Agravos bucais para predição de força de preensão manual reduzida em idosos: estudo longitudinal de base populacional, Florianópolis (SC), 2013-2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Mateus Cardoso
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229213
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2021.
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spelling Agravos bucais para predição de força de preensão manual reduzida em idosos: estudo longitudinal de base populacional, Florianópolis (SC), 2013-2019OdontologiaSaúde coletivaSaúde bucalIdososDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2021.Objetivo: Examinar se agravos autorreferidos de saúde bucal, individualmente e em conjunto (fragilidade oral) são fatores preditivos de fraqueza em uma coorte de idosos. Métodos: Utilizou-se dados da segunda e terceira ondas da coorte de idosos EpiFloripa Idoso, realizada em Florianópolis, Santa Catarina. A amostra foi de 440 participantes para a segunda onda e 347 para a terceira. As variáveis autorreferidas de saúde bucal foram edentulismo, saúde bucal autorrelatada, necessidade de tratamento percebida, uso de prótese total, necessidade de prótese total percebida, xerostomia e dificuldades de mastigação. Foi considerado com fragilidade oral o participante que apresentou, dos 7 indicadores de saúde bucal, três ou mais avaliados como ruins. O desfecho foi fraqueza, mensurado por meio da força de preensão manual (FPM) (para homens, foram considerados com fraqueza muscular aqueles que apresentaram FPM <26 kgf; para mulheres, aquelas que apresentaram FPM <16 kgf na verificação com dinamômetro). Modelos de regressão logística multivariável foram estimados para predizer fraqueza. Três conjuntos de modelos foram testados: sem variáveis de saúde bucal, com variáveis de saúde bucal independentes e com fragilidade oral. Investigou-se a capacidade discriminatória de predizer fraqueza de cada modelo, gerando curvas Receiver Operating Characteristic (ROC). A acurácia de cada modelo também foi descrita pelo cálculo de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo. Variáveis exploratórias foram sexo, idade, estado civil, escolaridade, renda per capita, autopercepção de saúde, tabagismo, consumo de álcool, dependência funcional e queda no último ano. Resultados: A prevalência de fragilidade oral foi 38,8% e a incidência de fraqueza foi de 31,9% . Na análise bivariável, xerostomia, idade, escolaridade, renda, autopercepção de saúde e queda no último ano foram preditivos de fraqueza. Na análise multivariável, variáveis de saúde bucal e fragilidade oral não foram preditivos de fraqueza. Idade e autopercepção de saúde foram preditores de fraqueza nos modelos completos e reduzidos. Tabagismo foi preditor de fraqueza nos modelos completos. Consumo de álcool foi fator de proteção nos modelos completos com variáveis de saúde bucal e fragilidade oral. Os valores de acurácia variaram de 0,69 (modelos reduzidos 1 e 2) a 0,71 (modelos completos), mesmo após a inclusão de variáveis de saúde bucal e fragilidade oral. Observou-se baixos valores para sensibilidade e altos valores para especificidade. Conclusão: Agravos autorreferidos de saúde bucal, individualmente ou agrupados, não foram suficientes para predizer fraqueza. Observou-se relação de predição da fraqueza com as variáveis idade e autopercepção de saúde em todos os modelos testados; e com as variáveis consumo de álcool e tabagismo somente nos modelos completos. Enfatiza-se a necessidade de mais pesquisas nesta área para examinar o potencial preditivo de agravos de saúde bucal para fraqueza.Abstract: Objectives: To examine whether self-reported oral health conditions, individually and grouped (oral frailty) are predictors of weakness in a cohort of elderly people. Methods: Data was used from the second and third waves of the EpiFloripa Idoso elderly cohort, held in Florianópolis, Santa Catarina. The sample consisted of 440 participants for the second wave and 347 for the third. The self-reported oral health variables were edentulism, self-reported oral health, perceived need for treatment, use of dentures, perceived need for dentures, dry mouth, and chewing difficulties. The participant who presented, of the 7 oral health indicators, three or more evaluated as poor, was considered to have oral frailty. The outcome was weakness, measured using handgrip strength (HGS) (for men, those with HGS <26 kgf were considered as having muscle weakness; for women, those with HGS <16 kgf on assessment with a dynamometer). Multivariate logistic regression models were estimated to predict weakness. Three sets of models were tested: without oral health variables, with oral health variables, and with oral frailty. The discriminatory ability to predict weakness of each model was investigated, generating Receiver Operating Characteristic (ROC) curves. The accuracy of each model was also obtained by calculating sensitivity, specificity, positive predictive value, and negative predictive value. Exploratory variables were sex, age, marital status, schooling, per capita income, self-rated health, smoking, alcohol consumption, functional dependence and fall in the last year. Results: The prevalence of oral frailty was 38.8% and the incidence of weakness was 31.9% . In the bivariate analysis, dry mouth, age, schooling, income, self-rated health and fall in the last year were predictors of weakness. In the multivariate analysis, oral health variables and oral frailty were not predictors of weakness. Age and self-rated health were predictors of weakness in both complete and reduced models. Smoking was a predictor of weakness in complete models. Alcohol consumption was a protective factor in the complete models with oral health variables and oral frailty. Accuracy values ranged from 0.69 (reduced models 1 and 2) to 0.71 (complete models), even after inclusion of oral health variables and oral frailty. Low values for sensitivity and high values for specificity were observed. Conclusion: Self-reported oral health conditions, individually or grouped, were not sufficient to predict weakness. Age and self-rated health were predictors of weakness and in all tested models; alcohol consumption and smoking only in the complete models. It is emphasized the need for more research in this topic to examine the predictive potential of oral health conditions and weakness.Mello, Ana Lúcia Schaefer Ferreira deFigueiredo, Daniela de RossiUniversidade Federal de Santa CatarinaPereira, Mateus Cardoso2021-10-14T19:30:28Z2021-10-14T19:30:28Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis59 p.| il., gráfs.application/pdf373085https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229213porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-14T19:30:28Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/229213Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-10-14T19:30:28Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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