Política linguística para o ensino bilíngue em Angola
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/194395 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2018. |
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Política linguística para o ensino bilíngue em AngolaLinguísticaPolítica linguísticaLinguagem e línguasDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2018.O multilinguismo em Angola, resultante da diversidade linguística e sociocultural, exige que se use as línguas nacionais como meio de ensino, embora a política linguística angolana tenda a reforçar o ensino de e em português. A política linguística estatal atribui protagonismo para a língua portuguesa e os alunos que têm as línguas nacionais como práticas comunicativas veem-se invisibilizados. Este estudo argumenta que o cenário linguístico de Angola é propício para a implementação do ensino bilíngue, em que as línguas nacionais são usadas como meio de ensino, tornando a escola mais inclusiva e contextualizada com a realidade local, o que pode melhorar a qualidade de ensino, principalmente em áreas rurais que resistem à imposição do português, diferentemente das áreas urbanas. Assim sendo, problematiza-se o ensino tradicional monolíngue em Angola a partir de um estudo de caso da realidade educacional de duas escolas primárias e públicas localizadas nas cidades de Nguvu e Kizanga, na província de Malanje. A pesquisa agrupa, metodologicamente, elementos quantitativos e qualitativos, fazendo uso, para a recolha de dados, de (i) levantamento documental; (ii) aplicação de questionários a professores e alunos das escolas do Nguvu e da Kizaga; (iii) realização de entrevistas com encarregados de educação, pesquisadores da linguística africana e coordenador técnico do IEL-INIDE. Concluiu-se que (i) A política de homogeneização linguística tem impossibilitado as práticas linguísticas dos falantes das línguas nacionais; (ii) os alunos da Escola Primária do Nguvu e da Kizanga, localizadas na província de Malanje, apresentam um índice elevado de dificuldade de compreensão, de leitura e de escrita; (iii) o Ministério da Educação deve rever o projeto de ensino bilíngue por não responder às práticas comunicativas locais.Abstract : Though national language policy sets to reinforce the teaching in and of Portuguese, multilingualism in Angola, as a result of linguistic and sociocultural diversity, calls for the use of national languages as a medium of teaching. By giving the Portuguese language the main role, the State language policy consequently plummets students whose acts of communication rely on national languages down to invisibility. This study argues that Angola?s linguistic scenery is propitious for the implementation of a bilingual teaching wherein national languages will be used as teaching mediums making school more inclusive and in accordance with local realities. Such action may improve teaching quality mostly in rural areas which, unlike urban spaces, resist to Portuguese language. Therefore, the monolingual traditional teaching of Angola is problematized based on a case study of the educational reality of two primary and public schools respectively in the cities of Nguvu and Kizanga, both located in Malanje?s province. The research brings together, following a methodology, qualitative and quantitative elements. The collection of data took into account: (i) document analysis; (ii) completion of questionnaires by teachers and pupils from Nguvu and Kizanga?s schools; (iii) interviews with chargés of education, researchers in African Linguistics and IEL-INIDE?s technical coordinator. It has been concluded that (i) the language homogenization policy hindered the linguistic practices of the speakers of national languages; (ii) Pupils of the schools of Nguvu and Kizanga, located in Malanje?s province, show advanced evidences of comprehension, reading and writing hurdles; (iii) the Ministry of Education must revise its bilingual teaching project for it does not meet local communication practices.Severo, Cristine GörskiUniversidade Federal de Santa CatarinaBernardo, Ezequiel Pedro José2019-03-31T04:02:10Z2019-03-31T04:02:10Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis216 p.| il, gráfs.application/pdf356678https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/194395porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-03-31T04:02:11Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/194395Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-03-31T04:02:11Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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