Efeito do pastoreio racional voisin na pastagem, no pastoreio e na compactação do solo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91399 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. |
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Efeito do pastoreio racional voisin na pastagem, no pastoreio e na compactação do soloAgroecossistemasPastoreio Racional VoisinPastagensAnimais -ComportamentoSoloManejoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas.O sistema de manejo Pastoreio Racional Voisin (PRV) tem sido amplamente utilizado na produção de leite no Sul do Brasil. Na sua aplicação prática, duas questões têm sido objeto de polêmica: a altura do resíduo pós-pastoreio e o uso de lotes de desnate e repasse. Essas diferenças de manejo podem afetar a produção e a qualidade da pastagem, a compactação do solo pelo pisoteio e o comportamento de pastoreio dos animais. Este trabalho estudou esses aspectos em dois experimentos. No experimento 1 foi testado o efeito de duas alturas de resíduo pós-pastoreio na pastagem T1 (baixo = 3cm) e T2 (moderado = 12cm), sobre a produtividade e qualidade da pastagem e compactação do solo, com avaliações em dezembro/2006, fevereiro, julho e setembro/2007, num BCC (n=6). No experimento 2, o comportamento de pastoreio e o valor nutritivo do pasto consumido foi estudado em quatro tratamentos, num quadrado latino 4x4x4. Sob os tratamentos do experimento 1, aplicou-se o efeito do desnate e repasse, e os tratamentos foram: T1 (resíduo baixo e desnate), T2 (resíduo baixo e repasse), T3 (resíduo moderado e desnate) e T4 (resíduo moderado e repasse). No experimento 1, houve maior produção de matéria seca (MS) da pastagem no T1 nos meses de julho (2702,9 vs 2489,8 ± 9,84 kg, p<0,0006) e setembro (1646,12 vs 1418,62 ± 50,48 kg, p<0,02), mas a composição botânica da pastagem e resistência do solo à penetração não foram diferentes. No experimento 2, as vacas pastaram por mais tempo no T1 comparado ao T2 e T4, não diferindo do T3 (196,87 vs 168,12; 155,62 e 181,87 ± 8,11 min, p<0,05). Por outro lado, verificou-se maior tempo de ócio no T2, T3 e T4 do que no T1 (33,75; 30,00 e 38,12 vs 12,5 ± 6,78 min, p< 0,03). A taxa de bocadas foi maior nos tratamentos T1 e T3 do que em T2 e T4 (43,87 e 42,41 vs 39,1 e 39,28 ± 0,72 min/h, p< 0,008). Em paralelo com os resultados do comportamento de pastoreio, o valor nutritivo da pastagem foi maior nos tratamentos T1 e T3 do que nos T2 e T4 com relação à PB (19,00 e 18,37 vs 15,28 e 14,78 ± 0.88; p<0,01) e DIVMO (70,65 e 69,86 vs 61,97 e 62,58 ± 2.06; p< 0,006). A altura do resíduo pós-pastoreio baixo (3cm) apresentou melhores resultados comparada a uma altura de resíduo moderada (12cm) em termos de produção de MS, sem prejuízos à composição botânica ou à compactação do solo. O tempo de pastoreio e o valor nutritivo da pastagem foram maiores quando o estrato superior esteve disponível. Esses resultados apóiam a hipótese de que no PRV o rebrote das plantas pratenses se dá fundamentalmente a partir das reservas que a planta acumula, e se faz necessário o manejo rasante, pois estimula o segmento produtivo, que é a fotossíntese, e limita o segmento consumidor, que é a respiração do tecido verde remanescente. A divisão de lotes em desnate e repasse possibilita um melhor aproveitamento da pastagem.Voisin#s Rational Grazing management system (VRG) has been amply utilized in dairy farms of the South of Brazil. When put into practice, however, two matters have been object of dispute: forage height of post-grazing residue and use of first and second grazing groups. Likewise, disagreements in management can result in differences of quality and production of pasture, compaction of soil by hoof action and grazing behavior of animals; hence, the study of these aspects in two experiments. In experiment 1, two post-grazing residual forage heights of pasture, T1 (low = 3cm) and T2 (moderate = 12cm), were evaluated for their effects on yield and quality of pasture and compaction of soil in a RBD (n=6) in December/2006; February, July and September/2007. In experiment 2, grazing behavior and nutritional value of forage intake were analyzed in four treatments in a 4x4x4 Latin square design. In experiment 1, effects of first and second grazing groups were applied to the treatments: T1 (first grazing group and low residue), T2 (second grazing group and low residue), T3 (first grazing group and moderate residue) and T4 (second grazing group and moderate residue). Notwithstanding persistence in the botanical composition of the forage pasture and soil penetration resistance in the treatments of experiment 1, higher dry matter production (DMP) was noted in T1 in the months of July (2702,9 vs. 2489,8 ± 9,84 kg, p<0,0006) and September (1646,12 vs. 1418,62 ± 50,48 kg, p<0,02). In experiment 2, grazing periods were longer in T1 than in T2 and T4, not differing, however, from T3 (196,87 vs. 168,12; 155,62 and 181,87 ± 8,11 min, p<0,05). On the other hand, cows spent more time idling in T2, T3 and T4 than in T1 (33,75; 30,00 and 38,12 vs. 12,5 ± 6,78 min, p<0,03). A higher bite rate was recorded among cows in T1 and T3 in comparison to those of T2 and T4 (43,87 and 42,41 vs. 39,1 and 39,28 ± 0,72 min/h, and p < 0,008, respectively). Alike behavioral results, the nutritional values of pasture were higher in T1 and T3 than in T2 and T4, in terms of CP (19,00 and 18,37 vs. 15,28 and 14,78 ± 0.88; p<0,01) and IVOMD (70,65 and 69,86 vs. 61,97 and 62,58 ± 2.06; p<0,006). Compared to the moderate residual forage height (12cm), low post-grazing residue (3cm) rendered better results for DMP without detriment to botanical composition or soil compaction. Time spent grazing and nutritional value of pasture were greater whenever the uppermost layers of the sward were available. These results sustain the hypothesis that regrowth of forage pasture in VRG is basically spurred by accumulated reserves of plants and that grazing down to a residual stubble height is necessary for the stimulation of the accumulative segment of photosynthesis and concomitant limitation of the exhaustive segment of respiration of remaining herbage. In addition, herd division into first and second grazing groups enables better utilization of pasture.Florianópolis, SCMachado Filho, Luiz Carlos PinheiroLenzi, Alexandre (Alexandre Guilherme Lenzi de Oliveira)Universidade Federal de Santa CatarinaCordeiro, Flávia Luisa Meira2012-10-23T22:28:22Z2012-10-23T22:28:22Z20082008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisxi, 75 f.| il., grafs., tabs.application/pdf261990http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91399porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-19T14:34:03Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/91399Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-10-19T14:34:03Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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