Taxônomia de Crassula L. (Crassulaceae) no Brasil: uma abordagem integrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Giuffre, Pamela Maria Wendler
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204028
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
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spelling Taxônomia de Crassula L. (Crassulaceae) no Brasil: uma abordagem integrativaITSTillaeaSEMAnatomia caulinarAnatomia foliarTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.A família Crassulaceae possui 35 gêneros e 1.500 espécies, que são conhecidas, em sua maioria, por apresentarem folhas suculentas. A taxonomia das plantas suculentas é complexa e situação se agrava no gênero Crassula L., no qual a maioria dos táxons consiste de numerosas populações, muitas das quais estão geograficamente isoladas. As populações individuais frequentemente apresentam relevante variação, de modo que os níveis específicos e subespecíficos se tornam subjetivos. Além disso, faltam bons caracteres morfológicos para distinção dos táxons em Crassulaceae, o que acentua a dificuldade de reconhecer a variabilidade morfológica dentro das espécies. O melhor caráter encontrado para a delimitação das espécies foi a ornamentação da semente. Na América do Sul existem 11 espécies nativas do gênero Crassula, além das várias exóticas cultivadas. No Brasil, apenas Crassula peduncularis (Sm.) Meigen é nativa, ocorrendo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A espécie também ocorre no Uruguai, Paraguai, Argentina, Chile, Portugal, Japão, Austrália e Nova Zelândia. O objetivo deste trabalho foi produzir um tratamento taxonômico de Crassulaceae para o Brasil. Considerando os materiais examinados durante a revisão de herbários, constatou-se a possibilidade de existirem outras duas espécies de Crassula no Brasil, C. drummondii (Torrey & Gray) Fedde e C. longipes (Rose) Bywater & Wickens, assim, procedeu-se um estudo mais aprofundado dos espécimes ocorrentes no Brasil, com o objetivo de esclarecer seguramente a identidade dos espécimes. Os resultados obtidos através da MEV, mostraram quatro principais morfotipos de variação da ornamentação das sementes. Foi possível identificar quatro grupos discretos de comprimentos foliares. Não foi possível observar diferença nos caracteres anatômicos. As sequências das amostras se mostraram filogeneticamente próximas a espécimes de C. peduncularis da Nova Zelândia e do Japão, e também de C. aquatica (L.) Schönl e C. saginoides (Maxim.) Bywater & Wickens do Japão. Os resultados obtidos não são congruentes, portanto, são inconsistentes com a delimitação de mais de uma espécie de Crassula no Brasil. Além disso, evidenciam a natureza polimórfica das sementes, sugerindo que seu valor taxonômico deva ser reavaliado. A filogenia indica que C. peduncularis e C. aquatica não são monofiléticas, segundo a circunscrição original, sugerindo que todos os terminais seriam melhor interpretados como uma única espécie. Foi realizado um tratamento taxonômico para C. peduncularis, levando em consideração sua grande variação morfológica. Sugere-se a recategorização da espécie C. peduncularis como em perigo de extinção.Florianópolis, SC.Caddah, Mayara KrasinskiOliveira, Fernanda Maria Cordeiro deUniversidade Federal de Santa CatarinaGiuffre, Pamela Maria Wendler2020-01-30T12:42:20Z2020-01-30T12:42:20Z2019-12-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article50application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204028info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2020-01-30T12:42:20Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/204028Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-01-30T12:42:20Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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