A problemática da linguagem em Merleau-Ponty: a fala falada e a fala falante
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/135507 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015. |
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A problemática da linguagem em Merleau-Ponty: a fala falada e a fala falanteFilosofiaExpressaoFalaLinguagemPercepçãoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015.A presente dissertação sobre o tema  A problemática da linguagem em Merleau-Ponty: a fala falada e a fala falante apresenta um itinerário da problemática da linguagem nos três períodos contemplados nas obras Fenomenologia da percepção (1945), A prosa do mundo (1950) e O visível e o invisível (1960) do filósofo francês Merleau-Ponty. Primeiramente, a análise da obra de 1945 tem como objetivo apresentar os argumentos sobre a função da fala na apropriação do pensamento. Trata-se de mostrar que a linguagem é o modo de ligação entre o mundo da percepção, do mundo humano e da fundação da cultura, enquanto meio de interação entre as intersubjetividades. Mas, posteriormente, o filósofo reconhece que nesta obra ainda permanece alguns problemas, principalmente ao que chamou de má ambiguidade. Seja, a linguagem é ao mesmo tempo modo de produção do pensamento, mas supõe um Cogito tácito. Em A prosa do mundo, Merleau-Ponty amplia a forma de ver a linguagem, enquanto diferenciação dos gestos, que se encontram em toda parte, inclusive para além do mundo cultural e da intercorporiedade e que o mundo da percepção já é, ele mesmo linguagem. E, em 1960, na obra inacabada O visível o invisível, reconhece que é necessário escrever uma nova ontologia, não mais preocupada com o Em Si e o Para Si e sim de mostrar que a linguagem assim como a visão, o olfato, o tato é, primeiramente, uma idealidade de horizonte que se exprime na diferenciação dos corpos, até o ponto de sedimentar idealidades puras ou pensamento. Merleau-Ponty retoma a teoria da fala falada e fala falante chamando agora de linguagem falada e linguagem falante, efeitos da própria diferenciação do corpo sensível, ou seja, quiasma. Então em 1945, na Fenomenologia da percepção, Merleau-Ponty dizia que a linguagem é o corpo. E, em 1950, afirmava que o corpo é linguagem e agora vai dizer que a linguagem é efeito do quiasma entre os corpos.<br>Abstract : This dissertation on "The issue of language in Merleau-Ponty: spoken speech and speech speaker presents an itinerary of the language problem in the three periods covered in the works Phenomenology of perception (1945), The prose of the world (1950) and The visible and the invisible (1960) the French philosopher Merleau-Ponty. First analysis of the work of 1945 aims to present the arguments about the role of speech in the appropriation of thought. This is to show that language is the connection mode between the world of perception, the human world and the foundation of culture as a means of exchange between intersubjectivities. However, later, the philosopher recognizes that this work still remains some problems, mainly to what he called bad ambiguity. Is, language is both mode of production of thought, but implies a tacit cogito. In The prose of the world, Merleau-Ponty extends the way to see the language, while differentiation of gestures, which are in all part, even beyond the cultural world and intercorporiedade, and the world of perception already is itself language. And in 1960, the unfinished work The Visible and Invisible, recognizes the need to write a new ontology not more concerned with itself and for itself, but to show that language as well as vision, smell, touch is primarily a ideality horizon which is expressed in the differentiation of bodies, to the point of sedimentary idealities or pure thought. Merleau-Ponty takes the theory of speech and spoken speech speaker calling now spoken language and language speaker, effects of the very sensitive differentiation of the body, ie, chiasm. Then in 1945, in the Phenomenology of perception, Merleau-Ponty said that language is the body. And in 1950 stated that the body is language and will now say that language is the effect of chiasmus between the bodies.Müller, Marcos JoséUniversidade Federal de Santa CatarinaFrancisco, Liamar2015-10-13T04:08:46Z2015-10-13T04:08:46Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf334852https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/135507porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-07T19:00:31Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/135507Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-03-07T19:00:31Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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