Do hábito ao ato: vida religiosa feminina ativa no Brasil (1960-1985)
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129601 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em História, Florianópolis, 2014 |
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Do hábito ao ato: vida religiosa feminina ativa no Brasil (1960-1985)HistóriaVida monastica e religiosa de mulheresResistenciaRelações de gêneroIgreja Catolica1960-1985Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em História, Florianópolis, 2014A década de 1960 é considerada emblemática. Além das mudanças culturais, o Brasil atravessava um momento político bastante delicado, ocasionado pela implementação da ditadura civil-militar, em 1964. Para a Igreja Católica, a década de 1960 também representa mudanças. A realização do Concílio Vaticano II (1962-1965) trouxe consigo transformações estruturais. Uma nova forma de delimitar o papel social de sacerdotes, religiosos e religiosas e as possibilidades de uma atuação mais próxima aos fiéis impunham reflexões e reelaborações a respeito dos sentidos atribuídos à vida religiosa. Neste conturbado contexto, propomos discutir os espaços políticos e sociais de atuação das religiosas, com o objetivo de perceber a participação destas em movimentos organizados ou ações isoladas de resistência ao regime autoritário. Para tanto, atentamos, primeiramente, à compreensão dos elementos que caracterizavam a vida religiosa feminina e como estes foram reinterpretados durante o período proposto, em função das mudanças institucionais na Igreja Católica. A seguir, dedicamo-nos à observação e análise da presença e participação de religiosas em movimentos de cunho político-social, que de alguma maneira poderiam ser classificados como resistentes ou de oposição ao regime ditatorial. Foram observadas as possibilidades de atuação e, especialmente de resistência das freiras em relação à ditadura militar, a partir da compreensão das especificidades da vida religiosa feminina. Partimos de uma perspectiva pautada pelos estudos de gênero e pelo conceito de resistência, tal qual esboçado pela historiografia francesa e por Jacques Semelin. Como fontes, nos amparamos especialmente no estudo de periódicos diversos, documentos oficiais da Igreja Católica, leis, decretos e inquéritos policiais.<br>Résumé: Les années 60 sont considérées comme emblématiques. Au-delà des changements culturels, le Brésil passait par un moment politique très délicat, qui a vu le jour par la mise en oeuvre de la dictature civilemilitaire en 1964. Pour l'Église catholique, les années 60 représentent également des changements. La réalisation du Concile Vatican II (1962- 1965) apporte des transformations structurelles. Une nouvelle façon de définir le rôle social des prêtres, des religieux et des religieuses et les possibilités d'un rôle plus proche des fidèles impose des réélaborations et des réflexions sur les significations attribuées à la vie religieuse. Dans ce contexte troublé, nous proposons d'aborder les espaces sociaux et politiques en ce qui concerne les activités des religieuses, ayant pour but de percevoir leur participation à des mouvements organisés ou des actes isolés de résistance au régime autoritaire. Pour ce faire, on cherche à comprendre tout d'abord les éléments qui caractérisent la vie religieuse des femmes et la façon dont ils ont été réinterprétés au cours de la période proposée, en fonction des changements institutionnels au sein de l'Église catholique. Ensuite, nous nous consacrons à l'observation et l'analyse de la présence et de la participation des religieuses dans les mouvements politique-sociaux, qui pourrait en quelque sorte être considéré comme résistant ou d'opposition au régime dictatorial. Les possibilités d'action et surtout de résistance des religieuses ont été observées par rapport à la dictature militaire, à partir de la compréhension des spécificités de la vie religieuse des femmes. Nous sommes ici guidés par les études de genre et le concept de résistance, comme l'entendent la historiographie française et Jacques Semelin. Nos sources sont surtout formées par différents journaux et revues, des documents officiels de l'Église catholique, des lois, des décrets et des enquêtes policières.Wolff, Cristina ScheibeUniversidade Federal de Santa CatarinaCubas, Caroline Jaques2015-02-05T21:17:12Z2015-02-05T21:17:12Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis360 p.| ils.application/pdf331110https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129601porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-02-05T21:17:12Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/129601Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-02-05T21:17:12Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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