Cortiça: uma nova abordagem como fase extratora para microextração em fase sólida e microextração em barra adsortiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Adriana Neves
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/135284
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Química, Florianópolis, 2015.
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spelling Cortiça: uma nova abordagem como fase extratora para microextração em fase sólida e microextração em barra adsortivaQuímicaSobreiroProdutos químicos agrícolasTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Química, Florianópolis, 2015.Neste estudo foi proposto pela primeira vez o uso da cortiça como fase extratora para duas técnicas de preparo de amostras, a microextração em fase sólida e a microextração adsortiva em barra. Três métodos foram desenvolvidos neste estudo. No primeiro método, a cortiça foi utilizada como fase extratora da SPME e foi usada para a determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em amostras de água de rio por GC-MS. As condições ótimas de extração foram tempo de extração de 60 min e temperatura de extração de 80 °C. Os limites de quantificação foram 0,1 µg L-1. Os valores de recuperação variaram entre 70 e 102% e RSD = 16 (n = 3). As faixas lineares foram de 0,1 a 10 µg L-1 com r2 = 0,96. A eficiência da fibra de cortiça foi comparada com fibras comerciais e apresentou bons resultados. No segundo método, a fibra de SPME feita de cortiça foi usada para a determinação de agrotóxicos organoclorados em amostras de água por GC-ECD. Um procedimento com a fibra comercial de DVB/Car/PDMS também foi otimizado. As condições ótimas de extração foram temperatura de 75 °C, tempo de extração 60 min e concentração de NaCl de 10% para a fibra de cortiça e temperatura de 50 °C, tempo de extração de 60 min e sem adição de sal para a fibra DVB/Car/PDMS. Os limites de quantificação variaram entre 1,0 e 10,0 ng L-1 para as duas fibras. Os valores de r2 foram > 0,95 para as duas fibras. O método desenvolvido com a fibra de cortiça apresentou valores de recuperação entre 60 e 113 e RSD = 25% (n=3). A eficiência de extração da fibra de cortiça foi similar a fibra DVB/Car/PDMS. No terceiro método desenvolvido, a cortiça foi utilizada como fase extratora da BAµE e foi usada para a determinação de benzofenona, triclocarban e parabenos em amostras de água de lagoa com detecção por HPLC-DAD. Neste estudo foram usadas barras de BAµE com 15 mm e de 7,5 mm de comprimento. As condições ótimas de extração foram pH da amostra 5,5, concentração de NaCl 25%, tempo de extração de 90 min, dessorção líquida por 30 min com 250 µL (barra de 15 mm) ou 100 µL (barra de 7,5 mm) (50:50, v/v) de ACN:MeOH. Os limites de quantificação variaram entre 1,6 e 20 µg L-1 (barra de 15 mm) e 0,64 e 8 µg L-1 (barra de 7,5 mm). Os valores de r2 foram > 0,98 para ambas as barras. O método com barra de 7,5 mm apresentou valores de recuperação entre 65 e 123 e RSD = 22% (n=3). De acordo, com os resultados obtidos nos três métodos desenvolvidos, a cortiça representa uma fase extratora promissora para as técnicas SPME e BAµE.<br>Abstract : For the first time the cork was proposed as phase extractor for sample preparation techniques as solid-phase microextraction (SPME) and bar adsorptive microextraction (BAµE). In this study three methods were developed. In the first method the cork fiber was used as extractor phase for SPME and it was employed for the determination of polycyclic aromatic hydrocarbons in river water samples by GC-MS. The optimal extraction conditions were extraction time of 60 min and temperature of 80 °C. The quantification limits were 0.1 µg L-1. The recovery values were between 70 and 103% and the RSD = 16% (n = 3). The linear ranges were between 0.1 and 10 µg L-1 with r2 = 0.96. The efficiency of the cork fiber was compared with commercial fibers and good results were achieved. In the second method, the cork fiber was used for the determination of organochlorine pesticides in water samples by GC-ECD. Also, a procedure extraction with DVB/Car/PDMS fiber was optimized. The optimum extraction conditions were temperature of 75°C, extraction time of 60 min and NaCl concentration of 10% for the cork fiber and temperature of 50°C, extraction time of 60 min and without salt for the DVB/Car/PDMS fiber. The quantification limits for the two fibers varied between 1.0 and 10.0 ng L-1. The linear correlation coefficients were > 0.95 for both fibers. The method that used the cork fiber provided recovery values between 60 and 113 and RSD = 25% (n=3). The extraction efficiency for the cork and DVB/Car/PDMS fibers were similar. In the third method developed, the cork was used as extractor phase for BAµE and it was used for determination of benzophenone, triclocarban and parabens in lake water samples by HPLC-DAD. In this study BAµE bars with 15 mm and 7.5 mm of length were used. The optimum extraction conditions were sample pH 5.5, NaCl concentration 25% and extraction time 90 min. Liquid desorption by 30 min with 250 µL (bar of 15 mm) or 100 µL (bar of 7.5 mm) (50:50, v/v) of ACN:MeOH. The quantification limits varied between 1.6 and 20 µg L-1 (bar of 15 mm) and 0.64 and 8 µg L-1 (bar of 7.5 mm). The linear correlation coefficients were > 0.98 for both bars. The method with half bar showed recovery values between 65 and 123 and RSD = 22% (n=3). According to the results obtained in the three methods developed, the cork represents a promising extractor phase for the techniques of SPME and BAµE.Rocha, Eduardo Carasek daUniversidade Federal de Santa CatarinaDias, Adriana Neves2015-09-29T04:09:30Z2015-09-29T04:09:30Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis151 p.| il., grafs., tabs.application/pdf334487https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/135284porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-09-29T04:09:30Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/135284Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-09-29T04:09:30Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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