Ambientes socioeconômico e construído e sua associação com a obesidade entre idosos de Florianópolis, Santa Catarina
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/174441 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2016. |
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Ambientes socioeconômico e construído e sua associação com a obesidade entre idosos de Florianópolis, Santa CatarinaSaúde coletivaObesidadeFlorianópolis (SC)IdososSaúde e higieneFlorianópolis (SC)Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2016.Introdução: Em todo o mundo, pelo menos 2,8 milhões de pessoas morrem a cada ano como resultado de excesso de peso ou obesidade. No Brasil, a prevalência da obesidade entre idosos é de 17,1% na faixa etária de 55 a 64 anos, 14,0% na categoria de 65 a 74 anos e 10,5% nos idosos com 75 anos e mais (CENSO, 2010). O processo de envelhecimento envolve diversas alterações fisiológicas e anatômicas, como a mudança de dimensões e composições corporais. Estudos realizados na Inglaterra (BELL; HAMER; SHANKAR, 2014) e Estados Unidos (KING et al., 2011) mostraram que idosos que residem em vizinhanças com menores renda e escolaridade apresentaram maiores valores de Índice de Massa Corporal (IMC), independente dos fatores socioeconômicos individuais. Objetivo: Verificar se existe associação entre os ambientes socioeconômico e construído com a obesidade em idosos de Florianópolis. Método: Estudo transversal e populacional, com amostra de 1.197 idosos (=60 anos), avaliados na segunda onda da coorte EpiFloripa idoso em 2013/2014.A obesidade foi obtida pela CC (circunferência da cintura) e pelo cálculo do IMC (peso/altura²). Foi utilizado um Sistemas de Informações Geográficas para mensurar as características do ambiente construído com dados do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e do Censo 2010. O nível socioeconômico dos setores censitários foi verificado pela renda média mensal dos responsáveis pelos domicílios, em tercis. As variáveis individuais de ajuste incluíram idade, renda per capita e escolaridade. Foi realizado modelos de Regressão Logística Multinível e Regressão Linear Multinível.Resultados: A média de IMC foi de 27,9 kg/m 2 (DP=5,4 kg/m 2 ) nas mulheres e de 26,9 kg/m 2 (DP=4,1 kg/m2) nos homens, enquanto a média da CC foi de 98,1 cm (DP=11,6 cm) no sexo feminino e de 93,4 cm (DP=13,1 cm) no sexo masculino. A prevalência de obesidade geral foi de 17,3% nos homens, e 34,8% nas mulheres; e para a obesidade abdominal, as mulheres também apresentaram maiores prevalência em relação aos homens 65,4%. Os resultados da regressão logística multinível com o desfecho obesidade abdominal mostraram que idosas que residiam em locais com renda média do setor intermediário apresentaram menores chances de serem acometidas por esse desfecho (IC95% 0,41 - 0,94). Os resultados da regressão linear multinível com o desfecho IMC mostraram que, para o sexo feminino, a cada aumento no percentual de iluminação houve aumento do desfecho (kg/m²) IC95%(0,29 - 0,88). Já para o sexo masculino, verificou-se que, a cada aumento no índice de entropia, houve diminuição na variável CC IC95% (-5,73; -0,90). Os resultados da regressão linear multinível com o desfecho CC no sexo feminino foi semelhante aos resultados do desfecho IMC, já para o sexo masculino, verificou-se que, a cada aumento nas variáveis: renda média do setor, percentual de pavimentação das ruas e de comércio no setor, houve diminuição na variável CC IC95% (-5,73; -0,90). Conclusões: Nas condições em que este estudo foi realizado e com base nos resultados obtidos, concluiu-se: ambientes com maior pavimentação de ruas; maior percentual de comércio no setor; maior renda média do setor; maior entropia e renda média do tercil intermediário do responsável do domicílio podem contribuir para não ocorrência de obesidade nos idosos.<br>Abstract : Objective: To analyze the association of built environment and socioeconomic level of census tracts with obesity in elderly from Florianopolis. Method: Cross-sectional population study with a sample of 1,197 elderly (=60 years old), evaluated in the second wave of the EpiFloripa elderly cohort in 2013/2014. Obesity was obtained by WC (waist circumference) and BMI calculation (weight/height2). A Geographic Information System was used to measure characteristics of the built environment with data from the Institute of Urban Planning of Florianópolis (IPUF) and from Census 2010. The socioeconomic level of the census tracts was verified by the average monthly income of heads of households in tertiles. Individual adjustment variables included age, income per capita and education. A multilevel logistic regression model was carried out. Results: The proportion of elderly with abdominal obesity was 29.3% and 53.3% with general obesity. Elderly residing in sectors with intermediate monthly income of heads of households, average percentage of illumination, a higher percentage of paved roads had lower chances of having abdominal obesity. Only the intermediate monthly income of heads of households of the tract was associated with general obesity. Conclusions: Characteristics of the built environment were weakly associated with obesity, with contextual income being the variable that best justified this relationship (environment x obesity), since it was associated with BMI as well as with waist circumference.Boing, Antonio FernandoGiehl, Maruí Weber CorseuilUniversidade Federal de Santa CatarinaAraújo, Carolina Abreu Henn de2017-04-04T04:13:42Z2017-04-04T04:13:42Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis111 p.| il., tabs.application/pdf344567https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/174441porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-04-04T04:13:42Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/174441Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732017-04-04T04:13:42Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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