Estudantes surdos no Proeja: o que nos contam as narrativas sobre os seus percursos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BREGONCI, Aline de Menezes
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/187727
Resumo: A presente dissertação: “Estudantes Surdos no Proeja: o que nos contam as narrativas sobre os seus percursos? ”, problematiza os caminhos trilhados pelos estudantes surdos jovens e adultos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – Ifes, dentro do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação Jovens e Adultos- Proeja, procurando através das narrativas, remontar esses percursos e a partir deles, procurar responder algumas questões. O interesse por este tema surgiu devido aos últimos movimentos nos quais a comunidade surda se engajou, a fim de tentar estabelecer uma política em nível nacional que garanta o acesso e a permanência dos surdos na escola. Esta dissertação tem como objetivo geral evidenciar os espaços de formação que os surdos tem ocupado e como tem sido esse processo de formação para o mundo do trabalho. Como objetivos específicos, destacamos: a) a realização de um resgate histórico da Educação de Surdos; b) a discussão de questões legais, relacionadas ao direito educacional do surdos; c) a identificação de espaços nos quais ocorrem o diálogo entre a Educação de Jovens e Adultos, a Educação de Surdos e a Educação Profissional e Tecnológica; d) apontar algumas possibilidades de alternativas para o desenvolvimento dos surdos e a sua inserção no mundo do trabalho. Como inspirações teóricas utilizamos Bakhtin, Benjamin, Ricouer, Freire e Marx, estes são nossas referências principais. Na metodologia de trabalho, lançamos mão da Narrativa, como forma de alcançar os participantes do processo de inclusão dos surdos no Ifes. Primeiramente, remontamos o passado da Educação de Surdos, como forma de levantar dados sobre o que nos dizem as fontes bibliográficas, sobre esse processo. Em seguida, damos ênfase a uma discussão legal, que procura, dentro da legislação, subsídios que garantam aos surdos uma formação para o mundo do trabalho. Por último, construímos os percursos dos estudantes surdos dentro do Ifes, destacando o movimento que surgiu dentro do instituto por conta da inclusão desses alunos, problematizando as práticas e refletindo sobre os fatos que se deram ao longo desta caminhada. Foram muitos os acontecimentos, verdadeiras movimentações, que merecem nossa reflexão, pois a experiência ali vivenciada, tem muito a contribuir para pensarmos sobre como, no futuro, garantir a outros estudantes surdos, condições de acesso e permanência, não só no Ifes, mas nas escolas como um todo. E também, destacamos uma outra alternativa de trabalho com surdos, no que tange a EJA e a formação para o mundo trabalho que é a EJA da Garoto, um espaço onde foi possível dialogar com outros surdos que almejam a formação profissional, conhecer quais são seus projetos de vida e perspectivas profissionais.
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