Os clowns de Fellini: a porção palhaça da subjetividade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araldi, Inês Staub
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106942
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Literatura, Florianópolis, 2013
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spelling Os clowns de Fellini: a porção palhaça da subjetividadeLiteraturaCinemaItaliaCircoTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Literatura, Florianópolis, 2013Trata-se uma leitura dos filmes de Federico Fellini, fundamentada na teoria da imagem cinematográfica de Gilles Deleuze e na relação entre magia e felicidade em Giorgio Agamben. É nas imagens-sonho e nas imagens-lembrança que trazem para a tela os clowns de Fellini que busco os germes de um cristal em formação que nos oferece a vida enquanto espetáculo, mas também, paradoxalmente, em toda sua espontaneidade. Por ser a imagem-cristal uma operação fundamental do tempo, no sentido em que nela se pode ver a coexistência entre o presente e o passado, é no carnaval e nas festas de loucos, na história do riso, da máscara e do circo que busco elementos para compreender a importância dos clowns no contexto dos filmes de Fellini, incluindo seus escritos e suas declarações. Depois, acompanho a suposta desaparição da graça e do inumano na virada epistemológica que marca os anos finais da era clássica: é aí que Bakhtin, em seu estudo sobre Rabelais, encontra uma mudança radical de atitude em relação ao riso, que já não pode mais fazer parte do sério; aí também Foucault analisa a exclusão da loucura, no cogito cartesiano. Não por acaso, é também aí que Rossi e Yates inserem a passagem da magia à ciência. Nesse contexto faço a leitura dos clowns de Fellini buscando enxergar neles "o passado que se conserva e assume todas as virtudes do começo e do recomeço". Esse passado que essas figuras conservam pode nos fazer contemporâneos da criança que fomos e nos fazer ver que "o que podemos alcançar por nossos méritos e esforços não pode nos tornar realmente felizes".<br>Soares, Luiz Felipe GuimarãesUniversidade Federal de Santa CatarinaAraldi, Inês Staub2013-12-05T22:48:27Z2013-12-05T22:48:27Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis215 p.| ils.application/pdf318142https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106942porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-01-12T02:12:42Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/106942Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-01-12T02:12:42Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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