Conectividade do caranguejo Grapsus grapsus (Linnaeus, 1758) em ilhas oceânicas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teschima, Mariana Mitsue
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99432
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia
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spelling Conectividade do caranguejo Grapsus grapsus (Linnaeus, 1758) em ilhas oceânicas brasileirasEcologiaCaranguejoMorfologiaCaranguejoGeneticaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em EcologiaO ambiente marinho favorece a troca de indivíduos entre as populações promovendo a conectividade entre elas, o que pode contribuir para esforços na conservação. No Brasil, as ilhas oceânicas (Atol das Rocas (RA), Fernando de Noronha (FN), Arquipélago de São Pedro e São Paulo (SPSPA) e Ilha da Trindade (TR)) têm diferentes estratégias de conservação. O caranguejo Grapsus grapsus (Linnaeus, 1758), no Brasil, ocorre somente nestas ilhas oceânicas, além disso, ele dispersa apenas no estágio larval e depois passa a fase adulta nos costões rochosos. Portanto, essa espécie não se utiliza de trampolins ecológicos submersos e precisa das correntes marinhas superficiais para dispersão. Para entendermos o papel do oceano para cada espécie é importante estudarmos as diferenças genéticas e morfológicas entre as populações. O objetivo deste estudo foi verificar o nível de diferenças genéticas e morfométricas entre as populações do caranguejo G. grapsus em todas as ilhas oceânicas brasileiras e esclarecer o "status" de identificação da população na Ilha da Trindade. Além disso, nós também avaliamos esta espécie como modelo de conectividade para o planejamento de áreas marinhas protegidas. Assim, um total de 564 indivíduos de G. grapsus foi utilizado nas análises morfométricas e 84 nas análises genéticas. O DNA genômico utilizado foi um fragmento de 570bp da região controle do mtDNA. As análises morfométricas mostraram similaridade entre as populações do SPSPA e TR, tanto para os machos quanto para as fêmeas. Considerando os aspectos genéticos, SPSPA foi o local com maior diversidade haplotípica, enquanto TR foi o menos diverso. Além disso, este último local apresentou haplótipos exclusivos, enquanto as outras ilhas compartilharam alguns. Diferentes padrões encontrados na genética e na morfometria são comuns em caranguejos decápodos. Consequentemente, é importante combinarmos análises morfométricas e genéticas quando comparamos populações, para uma visão mais completa sobre sua diferenciação. G. grapsus aparenta ser capaz de dispersar livremente entre as ilhas brasileiras equatoriais, onde a distância é relativamente curta, mas incapaz de alcançar ilhas muito distantes. Portanto, TR é um local importante para a manutenção de G. grapsus, pois representa um estoque genético com haplótipos diferenciados o que é essencial para a manutenção da diversidade genética da espécie e, portanto, ela deveria ser objeto de maior atenção.FlorianópolisFreire, Andrea SantarosaPie, Marcio RobertoUniversidade Federal de Santa CatarinaTeschima, Mariana Mitsue2013-03-04T20:21:15Z2013-03-04T20:21:15Z20122012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis59 p.| il., grafs., tabs.application/pdf305343http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99432porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-06T01:09:23Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/99432Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-06T01:09:23Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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