Da Menina Com Seu Livro à Mulher Com Seu Amante: O Conto "Felicidade Clandestina", De Clarice Lispector, e a Concepção de Direito à Literatura Segundo Segundo Antônio Candido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PÁDUA, André Rodrigues
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: CAMACHO, Júlia Veiga
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242994
Resumo: A concepção atual de Direitos Humanos considera o indivíduo em sua subjetividade, e tal aspecto foi, ao longo da história, juridicamente amparado. Nesse sentido, Antonio Candido em seu ensaio “Direito à Literatura” explora como a dimensão literária é intrínseca a essa subjetividade, e imprescindível ao que denomina de processo humanizador do sujeito. Este artigo tem como objetivo analisar de que forma a literatura pode se inserir como um direito no âmbito da compreensão atualmente prevalecente acerca dos Direitos Humanos, partindo-se do processo de humanização descrito por Candido, e como esse processo é ilustrado no conto “Felicidade Clandestina” de Clarice Lispector. Assim, primeiramente estudar-se-á a atual concepção de Direitos Humanos, considerando a literatura como aspecto essencial para a formação e humanização dos indivíduos, em Candido. Após, analisar-se-á o conto de Lispector descritivamente, através da teoria literária, e interpretativamente, em relação aos conceitos de Candido, concluindo-se por como este conto ilustra o aspecto essencial humanizador da literatura
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