O feminismo animalista e(m) suas humanas festas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/206248 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2018. |
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O feminismo animalista e(m) suas humanas festasLiteraturaEcofeminismoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2018.O debate sobre a questão animal tem ganhado grandes dimensões, sobretudo nas últimas décadas, período em que os discursos antropocêntricos do humanismo passaram a receber duras críticas. Tais reflexões proporcionaram o surgimento dos Estudos Animais, um espaço de entrecruzamento teórico de diferentes áreas do conhecimento, como a biologia, a crítica literária e os feminismos. Inscrito dentro deste debate, o romance Humana festa (2008), de Regina Rheda, destaca-se pela forma de apresentar o animal na narrativa, não apenas como recurso metafórico, tampouco para ocupar um espaço de representação em favor (da construção) da subjetividade humana. Ao contrário, é apresentado como sujeito senciente, com personalidade, história e subjetividade próprias. O romance possibilita, portanto, uma reflexão sobre o humanismo e os discursos antropocêntricos que construíram a hegemonia suprema do ser humano sobre os demais animais e sobre aquilo que passamos a chamar de natureza. Mais do que isso, Humana festa permite uma leitura ecofeminista animalista, demonstrando como são possíveis os diálogos entre os feminismos e os estudos da animalidade, uma vez que apresenta as relações simbólicas e conceituais entre diferentes formas de opressão: de espécie, de gênero e de classe. É, portanto, uma obra importante no cenário literário contemporâneo para a emergência e a discussão deste tema no Brasil.Abstract : The debate about the relationship between humans and other animals has taken on large scope, particularly in recent decades, a period in which anthropocentric discourses of humanism have been harshly criticized. These reflections led to the rise of Animal Studies, a space of theoretical intersections of different fields of knowledge, such as biology, literary criticism and feminisms. Inscribed within this debate, the novel Humana festa (2008), by Regina Rheda, stands out for the way that it presents animals in the narrative, not only as a metaphoric resource, or to occupy a space of representation in favor (of the construction) of human subjectivity. To the contrary, animals are presented as sentient subjects, with their own personality, history and subjectivity. The novel therefore allows reflecting on humanism and the anthropocentric discourses that constructed the supreme hegemony of human beings over other animals and about that we have come to call nature. Moreover, Humana festa allows an ecofeminist animalist reading, demonstrating how dialogs are possible between feminisms and studies of animality, given that it presents symbolic and conceptual relations between different forms of oppression: of species, gender and class. It is therefore an important work in the contemporary literary scene for the emergence and discussion of this theme in Brazil.Ramos, Tânia Regina OliveiraUniversidade Federal de Santa CatarinaRosa, Ana Luiza Bazzo da2020-03-31T15:06:16Z2020-03-31T15:06:16Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis171 p.| il.application/pdf360402https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/206248porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-03-31T15:06:17Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/206248Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-03-31T15:06:17Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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