SER DONO DE CASA É UMA QUESTÃO DE GÊNERO?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro, Zuleika Câmara
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Ludwig, Márcia Pinheiro, Fiúza, Ana Louise de Carvalho, Lopes, Maria de Fátima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Sociais e Humanas
Texto Completo: http://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/2855
Resumo: Se o doméstico inscreve noções de feminilidade seria possível que os homens se identificassem também com este espaço? Poderíamos afirmar que existem homens donos de casa? O esforço deste artigo é o de tentar situar a problemática de gênero em torno das percepções, comportamentos e experiência masculinas na unidade doméstica. O estudo problematizou os discursos e narrativas produzidos pelos processos culturais que atribuem o espaço da casa à mulher deixando fora deste domínio comportamentos e ações masculinas acerca de suas experiências na dinâmica da casa. Partimos do pressuposto de que, há uma onipresente hierarquia e assimetria quanto ao trabalho executado dentro de casa. Alguns homens conseguem dilatar o olhar para a importância das atividades domésticas e que tais atividades são importantes e necessárias. Contudo, não nos parecem incorporado à concepção de que as lidas domésticas dizem respeito também a eles. Para a maioria dos homens pesquisados as lidas domésticas quando realizadas por eles vem carregadas de simbologia nas quais são incorporadas atitudes de “ajuda”, “favor”, “assistência”, “apoio” ou “auxílio”. Além de vir incorporada uma conotação de ser um trabalho “natural” das mulheres.  
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