Como romancear a revolução ou A hora próxima, de Alina Paim
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Literatura e Autoritarismo |
Texto Completo: | http://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/30662 |
Resumo: | Alina Paim foi membro do Partido Comunista e a escritura de A hora próxima obedece aos preceitos do realismo socialista. Sua publicação foi retardada em virtude da oposição enfrentada pelo grupo a que ela e o marido pertenciam e o grupo dominante dentro do Partido. Independentemente das intrigas de bastidor que cercaram a escritura e a publicação do romance, ele realiza um feito nada desprezível: o de seguir a linha ideológica do Partido, utilizando os pressupostos do realismo socialista, sem trair a matéria romanesca utilizada pela autora, uma greve que realmente aconteceu. Escrever um romance histórico é sempre tarefa delicada, e ainda mais quando as simpatias do escritor alinham-se com o lado que perdeu a luta. Fazer da derrota uma vitória, ainda que parcial é um exercício de, mais do que criatividade, fé. Em A hora próxima, a vitória é algo para o futuro, e é apenas indicada, não se realizando dentro dos limites temporais da narrativa. Vale ressaltar, no romance em estudo, não apenas o fato de que ele se alinha em uma causa justa, mas também que o faz utilizando com maestria as técnicas literárias a sua disposição. |
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