O pós-humano, cyborgs e a (re)evolução do corpo em Mega Man Maverick Hunter X
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Literatura e Autoritarismo |
Texto Completo: | http://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/27972 |
Resumo: | Este trabalho propõe a análise da conformação híbrida do robô X (humano e máquina), personagem principal do game Mega Man Maverick Hunter X, lançado em 2005, que é um remake do jogo Megaman X, produzido pela Capcom para a plataforma Super Nintendo em 1993. No universo narrativo do game, X é único robô a possuir a capacidade de ter sentimentos, sendo seu projeto o ponto de partida para a criação dos reploids (cyborgs com a capacidade de livre arbítrio), que, como ele,demonstram empatia por todos os seres, sejam humanos ou robóticos. Apesar de X ter o que é considerada a maior “fraqueza” dos humanos: sentimentos, ele é o personagem mais poderoso da série, justamente pela percepção de que esse potencial o torna ilimitado como os humanos; pois enquanto os humanos são capazes de evoluir física e intelectualmente, os robôs estarão permanentemente atrelados à função para a qual foram criados. Para analisar a constituição de X como uma possibilidade de discussão da perspectiva do pós-humano, utilizamos teorias desenvolvidas por Paula Sibilia (2002) em O homem pós-orgânico, e Lucia Santaella, em Culturas e artes do pós-humano (2003). |
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O pós-humano, cyborgs e a (re)evolução do corpo em Mega Man Maverick Hunter XEste trabalho propõe a análise da conformação híbrida do robô X (humano e máquina), personagem principal do game Mega Man Maverick Hunter X, lançado em 2005, que é um remake do jogo Megaman X, produzido pela Capcom para a plataforma Super Nintendo em 1993. No universo narrativo do game, X é único robô a possuir a capacidade de ter sentimentos, sendo seu projeto o ponto de partida para a criação dos reploids (cyborgs com a capacidade de livre arbítrio), que, como ele,demonstram empatia por todos os seres, sejam humanos ou robóticos. Apesar de X ter o que é considerada a maior “fraqueza” dos humanos: sentimentos, ele é o personagem mais poderoso da série, justamente pela percepção de que esse potencial o torna ilimitado como os humanos; pois enquanto os humanos são capazes de evoluir física e intelectualmente, os robôs estarão permanentemente atrelados à função para a qual foram criados. Para analisar a constituição de X como uma possibilidade de discussão da perspectiva do pós-humano, utilizamos teorias desenvolvidas por Paula Sibilia (2002) em O homem pós-orgânico, e Lucia Santaella, em Culturas e artes do pós-humano (2003).Universidade Federal de Santa Maria2017-07-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttp://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/2797210.5902/1679849X27972Literatura e Autoritarismo; n. 20 (2017): Dossiê "Ressignificando Histórias"1679-849X1679-849Xreponame:Literatura e Autoritarismoinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSMporhttp://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/27972/15902Copyright (c) 2017 Literatura e Autoritarismoinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Simão Cireneu Milani Addôr Nunes daMedeiros, Rosângela Fachel de2023-10-29T01:52:46Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/27972Revistahttps://periodicos.ufsm.br/LA/indexPUBhttp://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/LA/oaigla@mail.ufsm.br||jlourique@pq.cnpq.br1679-849X1679-849Xopendoar:2023-10-29T01:52:46Literatura e Autoritarismo - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)false |
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Este trabalho propõe a análise da conformação híbrida do robô X (humano e máquina), personagem principal do game Mega Man Maverick Hunter X, lançado em 2005, que é um remake do jogo Megaman X, produzido pela Capcom para a plataforma Super Nintendo em 1993. No universo narrativo do game, X é único robô a possuir a capacidade de ter sentimentos, sendo seu projeto o ponto de partida para a criação dos reploids (cyborgs com a capacidade de livre arbítrio), que, como ele,demonstram empatia por todos os seres, sejam humanos ou robóticos. Apesar de X ter o que é considerada a maior “fraqueza” dos humanos: sentimentos, ele é o personagem mais poderoso da série, justamente pela percepção de que esse potencial o torna ilimitado como os humanos; pois enquanto os humanos são capazes de evoluir física e intelectualmente, os robôs estarão permanentemente atrelados à função para a qual foram criados. Para analisar a constituição de X como uma possibilidade de discussão da perspectiva do pós-humano, utilizamos teorias desenvolvidas por Paula Sibilia (2002) em O homem pós-orgânico, e Lucia Santaella, em Culturas e artes do pós-humano (2003). |
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