Uso de medicamentos e interações medicamentosas em pacientes renais crônicos em hemodiálise

• Autor(a) principal: Campos, Fernanda
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Kleibert, Karine Raquel Uhdich, Pretto, Carolina Renz, Klein, Kelly Barros, Stumm, Eniva Miladi Fernandes, colet, christiane de Fátima
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Saúde (Santa Maria)
• DOI: 10.5902/2236583440770
• Texto Completo: https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/40770
• topic: Doença Renal Crônica; Automedicação; Polimedicação

Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é uma doença que pode levar a morte, e geralmente o paciente necessita de um tratamento de substituição da função renal, a hemodiálise. Associada a esta os pacientes necessitam de tratamento farmacológico. O objetivo foi identificar os medicamentos prescritos, investigar o processo de automedicação e identificar as potenciais interações medicamentosas em pacientes submetidos a hemodiálise. Materiais e métodos: estudo descritivo e transversal, através de uma entrevista estruturada com perguntas abertas e fechadas, aos pacientes cadastrados e acompanhados pelo serviço de nefrologia do Hospital de Caridade de Ijuí e Clínica de Diálise de Santo Ângelo. Resultados: Os pacientes são em sua maioria do sexo masculino, idosos com média de idade 59 anos, e baixo nível de escolaridade. A média de medicamentos utilizados foi de 5,92±3,44, a eritropoietina (58,15%) e o cálcio (39,13%) foram os medicamentos mais usados. A automedicação foi mais frequente em relação a medicamentos utilizados para dor de cabeça (41,3%). A média de interações medicamentosas foi de 2,16±2,65, e a interação mais frequente foi enalapril/furosemida (16,34%), foram encontradas potenciais interações medicamentosas que podem prejudicar ainda mais os rins. Discussão: O perfil de medicamentos apresentou-se semelhantes a outros estudos. Observou-se, assim como em outros estudos, a presença de potenciais interações medicamentosas e polimedicação nessa população.  Conclusões: esses pacientes, além de serem polimedicados, praticam a automedicação e estão suscetíveis as reações adversas decorrente desses e das interações medicamentosas.