Vulnerabilidades associadas às mulheres agricultoras familiares em municípios da região oeste de Santa Catarina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde (Santa Maria) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/66352 |
Resumo: | Introdução: vulnerabilidades remetem à fragilidade em que determinados grupos populacionais se encontram. Este conceito envolve abordagens integradas e pode ser considerado como oposto ao conceito de saúde. A mulher agricultora ao mesmo tempo em que gerencia o funcionamento do lar e da família garante a reprodução de si própria enquanto mulher. Objetivo: investigar as vulnerabilidades enfrentadas pelas mulheres agricultoras familiares em municípios da região oeste de Santa Catarina. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, exploratória, descritiva e transversal. Foi desenvolvida em 2019 e 2020, em dois municípios da região oeste Catarinense: Chapecó e Quilombo. Tratou-se de uma amostra com escolha intencional, utilizando-se da técnica metodológica snowball sampling. O primeiro sujeito de cada município foi selecionado com o apoio das Agentes Comunitárias da Saúde (ACS). Os critérios de inclusão utilizados foram mulheres agricultoras familiares, que possuam 18 anos ou mais e que tenham residência estabelecida nos municípios. A pesquisa foi aprovada sob parecer do CEP número 3.659.810. Resultados: A alimentação foi considerada adequada para a maioria das participantes. A maioria das mulheres declararam buscar auxílio em Unidades Básicas de Saúde, quando necessário. A maioria frequentou o Ensino Fundamental, seguido do Ensino Médio Completo. Todas as participantes declararam seguir a religião católica. A maioria declarou manter boa relação com vizinhos e participar de atividades promovidas pela comunidade em que residem. Foram identificadas vulnerabilidades nas três dimensões: vulnerabilidade individual, social e programática. Conclusão: Os resultados permitem inferir que as mulheres agricultoras familiares, apesar de se encontrarem em situação de vulnerabilidade, adotam mecanismos de organização social próprios, para o enfrentamento das mesmas. |
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