Internações por Doenças Crônicas Não Transmissíveis dos Sistemas Musculoesquelético e Nervoso no envelhecimento

• Autor(a) principal: Bolson Moro, Mariane Inês
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Franco Dalenogare, Jéssica, Timm Marques, Clandio, Alves Carvalho de Miranda, Fernanda
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Saúde (Santa Maria)
• Texto Completo: https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/48078
• topic: Hospitalização; Doenças Crônicas; Envelhecimento.

Introdução: As transformações sociais e econômicas que o Brasil vem passando acabam por alterar também o perfil da incidência de doenças e as causas de internação hospitalar. A alteração também ocorre sobre a expectativa de vida, que aumenta, repercutindo no processo de envelhecimento. Em países que se encontram em transição epidemiológica, como este, pode estar associado à maior prevalência e incidência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Com isso, torna-se relevante analisar o curso destas doenças com vistas à aplicação de políticas preventivas e planejamento assistencial. Objetivo: Descrever e analisar o comportamento da série histórica das internações por DCNT que acometem o sistema musculoesquelético e o sistema nervoso segundo registro de Autorização de Internação Hospitalar (AIH) em Hospital Escola do sul do país, por grupos etários no processo de envelhecimento, com base na perspectiva de Sahrmann (2014), destacando as DCNT do sistema musculoesquelético e sistema nervoso. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, de agregados de séries temporais com dados secundários publicados pelo Ministério da Saúde de forma online pelo DATASUS. Resultados: Foi possível observar que há um maior número de internações por DCNT dos sistemas musculoesquelético e nervoso nas faixas etárias mais jovens. Considerações finais: O padrão de maior número das internações nas faixas etárias iniciais em comparação com as faixas etárias mais velhas, implica na veracidade de que o modelo de sistema do movimento humano apresentado por Sahrmann pode ser um dos caminhos para mais estudos sobre a prevalência de DCNT no envelhecimento.