AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DOS MUNICÍPIOS DA 17ª COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva, Renata Felisberto
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Bandeira, Vanessa Adelina Casali
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Saúde (Santa Maria)
Texto Completo: https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/53280
Resumo: Objetivo: Avaliar o perfil da assistência farmacêutica quanto a recursos humanos, estrutura, organização e gastos com medicamentos dos municípios da área de abrangência da 17ª Coordenadoria Regional de Saúde do Rio Grande do Sul. Métodos: Delineamento transversal, descritivo e quantitativo, realizado nos 20 municípios que compõe a área em estudo. A coleta foi realizada no mês de maio de 2020, por meio de um questionário eletrônico semi-estruturado. Resultados: Entre 20 municípios participantes, metade tem população menor que cinco mil habitantes (10 – 50%). Todos os municípios tinham profissional farmacêutico e em quatro (20,0%) dos municípios mais que um profissional farmacêutico, a média de funcionários na assistência farmacêutica municipal foi de 4,3±3,3 e na maioria dos municípios tem apenas um local de dispensação (15 – 75,0%). 60,0% (12) realizaram capacitação no último ano e 35% algum investimento em infraestrutura e 25,0% (5) tem sala destinada a realização de serviços farmacêuticos. A maioria (14 – 70%) tem lista padronizada de medicamentos e seis (30%) tem Comissão de Farmácia e Terapêutica. O consórcio intermunicipal é o principal mecanismo para a compra de medicamentos (16 - 80%) e 65% (13) referiram que o Programa Farmácia Popular do Brasil influencia na aquisição. O gasto anual com medicamentos apresentou mediana de R$ 260.000,00, com média de R$56,00±34,14 habitante/ano, o número de processos administrativos a cada mil habitantes apresentou média de 29,89±21,15 e 11,24±8,56 para processos judiciais. Considerações finais: Evidenciou-se a presença do profissional farmacêutico em todos os municípios. No entanto, identificam-se desafios para a garantia do acesso e estruturação dos serviços, tais como investimentos em infraestrutura física e pessoal para a qualificação dos serviços relacionados a assistência farmacêutica, efetivação da Comissão de Farmácia e Terapêutica e de serviços farmacêuticos com vistas a melhorar o acesso a medicamentos e qualidade no seu uso.
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