Metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica em deferentes profundidades de água

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Eliane Zenir Corrêa
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Kinesis (Santa Maria. Online)
Texto Completo: http://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/7003
Resumo: Este estudo teve como proposta desenvolver uma metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica, em diferentes profundidades d’água. O presente estudo foi desenvolvido em quatro etapas, a primeira etapa verificou os 10 princípios exercícios  utilizados por 36 professores de hidroginástica, quando foi utilizado um questionário, baseado no “método Aquamotion”. Os professores deveriam enumerar, os exercícios de maior utilização e os por eles mais utilizados, que foram; a lagosta I, manta I, manta II, jacaré II, pelicano, avião, lula, garça, ouriço I e jacaré I. Na  segunda etapa do estudo foi investigado com 65 alunos de hidroginástica o número médio de repetição dos 10 exercícios mais utilizados pelos professores de hidroginástica quando foram filmados 8 alas. Para a verificação das diferenças estatísticas entre os exercícios utilizou-se a análise de variância ANOVA (one-way) e o teste de Turkey. Como foram observadas diferenças significativas nos exercícios estes foram agrupados em blocos de forma que não apresentassem diferenças significativas entre si. Após, foi sorteado um exercícios de cada bloco para ser utilizado na 3ª etapa do estudo. Na terceira etapa o objetivo foi determinar o tempo mínimo de execução do exercício para atingir o “steady-state” de consumo de oxigênio. Para isto 24 mulheres realizaram exercícios durante 5 minutos para duas profundidades de água (ombro e cicatriz umbilical) e fora d’água. Para analise estatística foi utilizado ANOVA (one-way) e como post-hoc o teste de Turkey, determinou-se que o tempo mínimo de exercício, em que o VO2 atingiu o “steady-state” de consumo de oxigênio.  Para isto 24 mulheres realizaram exercícios durante 5 minutos para duas profundidades de água (ombros e cicatriz umbilical) e fora d’água. Para análise foi utilizada  ANOVA (one-way) e como post-hoc o teste de Turkey, determinou-se que o tempo mínimo de exercícios, em que o VO2 atingiu o “steady-state” nas duas profundidades de água e fora d’água, foi de 2 minutos e 20 segundos. O tempo de recuperação para a 4ª etapa foi estimado 30 minutos para as duas profundidades de água e 50 minutos para fora d’água. A quarta etapa teve o objetivo de testar a fidelidade da metodologia, o que foi feito com 6 alunos de hidroginástica, submetidos a 3 testagens em diferentes ordens de profundidade de água e fora d’água, e em diferentes dias. Após a análise estatística pode-se observar que o objetivo proposto para esta etapa foi confirmado, uma vez que as diferenças encontradas as respostas fisiológicas de lactato, FC, Vo2 quando a ordem dos exercícios foram alteradas, não invalidam a metodologia.
id UFSM-16_8bedbca32332b78fe06b860004780743
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/7003
network_acronym_str UFSM-16
network_name_str Revista Kinesis (Santa Maria. Online)
repository_id_str
spelling Metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica em deferentes profundidades de águaEste estudo teve como proposta desenvolver uma metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica, em diferentes profundidades d’água. O presente estudo foi desenvolvido em quatro etapas, a primeira etapa verificou os 10 princípios exercícios  utilizados por 36 professores de hidroginástica, quando foi utilizado um questionário, baseado no “método Aquamotion”. Os professores deveriam enumerar, os exercícios de maior utilização e os por eles mais utilizados, que foram; a lagosta I, manta I, manta II, jacaré II, pelicano, avião, lula, garça, ouriço I e jacaré I. Na  segunda etapa do estudo foi investigado com 65 alunos de hidroginástica o número médio de repetição dos 10 exercícios mais utilizados pelos professores de hidroginástica quando foram filmados 8 alas. Para a verificação das diferenças estatísticas entre os exercícios utilizou-se a análise de variância ANOVA (one-way) e o teste de Turkey. Como foram observadas diferenças significativas nos exercícios estes foram agrupados em blocos de forma que não apresentassem diferenças significativas entre si. Após, foi sorteado um exercícios de cada bloco para ser utilizado na 3ª etapa do estudo. Na terceira etapa o objetivo foi determinar o tempo mínimo de execução do exercício para atingir o “steady-state” de consumo de oxigênio. Para isto 24 mulheres realizaram exercícios durante 5 minutos para duas profundidades de água (ombro e cicatriz umbilical) e fora d’água. Para analise estatística foi utilizado ANOVA (one-way) e como post-hoc o teste de Turkey, determinou-se que o tempo mínimo de exercício, em que o VO2 atingiu o “steady-state” de consumo de oxigênio.  Para isto 24 mulheres realizaram exercícios durante 5 minutos para duas profundidades de água (ombros e cicatriz umbilical) e fora d’água. Para análise foi utilizada  ANOVA (one-way) e como post-hoc o teste de Turkey, determinou-se que o tempo mínimo de exercícios, em que o VO2 atingiu o “steady-state” nas duas profundidades de água e fora d’água, foi de 2 minutos e 20 segundos. O tempo de recuperação para a 4ª etapa foi estimado 30 minutos para as duas profundidades de água e 50 minutos para fora d’água. A quarta etapa teve o objetivo de testar a fidelidade da metodologia, o que foi feito com 6 alunos de hidroginástica, submetidos a 3 testagens em diferentes ordens de profundidade de água e fora d’água, e em diferentes dias. Após a análise estatística pode-se observar que o objetivo proposto para esta etapa foi confirmado, uma vez que as diferenças encontradas as respostas fisiológicas de lactato, FC, Vo2 quando a ordem dos exercícios foram alteradas, não invalidam a metodologia.Universidade Federal de Santa Maria2002-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/700310.5902/231654647003Kinesis; Kinesis, n. 27, Jul./Dez. 2002.Kinesis; Kinesis, n. 27, Jul./Dez. 2002.Kinesis; Kinesis, n. 27, Jul./Dez. 2002.2316-54640102-8308reponame:Revista Kinesis (Santa Maria. Online)instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSMporhttp://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/7003/4224Moraes, Eliane Zenir Corrêainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-10-30T17:13:40Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/7003Revistahttp://periodicos.ufsm.br/index.php/kinesis/PUBhttp://periodicos.ufsm.br/index.php/kinesis/oaikinesisrevista@ufsm.br || kinesisrevista@hotmail.com2316-54640102-8308opendoar:2012-10-30T17:13:40Revista Kinesis (Santa Maria. Online) - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)false
dc.title.none.fl_str_mv Metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica em deferentes profundidades de água
title Metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica em deferentes profundidades de água
spellingShingle Metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica em deferentes profundidades de água
Moraes, Eliane Zenir Corrêa
title_short Metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica em deferentes profundidades de água
title_full Metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica em deferentes profundidades de água
title_fullStr Metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica em deferentes profundidades de água
title_full_unstemmed Metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica em deferentes profundidades de água
title_sort Metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica em deferentes profundidades de água
author Moraes, Eliane Zenir Corrêa
author_facet Moraes, Eliane Zenir Corrêa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moraes, Eliane Zenir Corrêa
description Este estudo teve como proposta desenvolver uma metodologia de medida de esforço para exercícios de hidroginástica, em diferentes profundidades d’água. O presente estudo foi desenvolvido em quatro etapas, a primeira etapa verificou os 10 princípios exercícios  utilizados por 36 professores de hidroginástica, quando foi utilizado um questionário, baseado no “método Aquamotion”. Os professores deveriam enumerar, os exercícios de maior utilização e os por eles mais utilizados, que foram; a lagosta I, manta I, manta II, jacaré II, pelicano, avião, lula, garça, ouriço I e jacaré I. Na  segunda etapa do estudo foi investigado com 65 alunos de hidroginástica o número médio de repetição dos 10 exercícios mais utilizados pelos professores de hidroginástica quando foram filmados 8 alas. Para a verificação das diferenças estatísticas entre os exercícios utilizou-se a análise de variância ANOVA (one-way) e o teste de Turkey. Como foram observadas diferenças significativas nos exercícios estes foram agrupados em blocos de forma que não apresentassem diferenças significativas entre si. Após, foi sorteado um exercícios de cada bloco para ser utilizado na 3ª etapa do estudo. Na terceira etapa o objetivo foi determinar o tempo mínimo de execução do exercício para atingir o “steady-state” de consumo de oxigênio. Para isto 24 mulheres realizaram exercícios durante 5 minutos para duas profundidades de água (ombro e cicatriz umbilical) e fora d’água. Para analise estatística foi utilizado ANOVA (one-way) e como post-hoc o teste de Turkey, determinou-se que o tempo mínimo de exercício, em que o VO2 atingiu o “steady-state” de consumo de oxigênio.  Para isto 24 mulheres realizaram exercícios durante 5 minutos para duas profundidades de água (ombros e cicatriz umbilical) e fora d’água. Para análise foi utilizada  ANOVA (one-way) e como post-hoc o teste de Turkey, determinou-se que o tempo mínimo de exercícios, em que o VO2 atingiu o “steady-state” nas duas profundidades de água e fora d’água, foi de 2 minutos e 20 segundos. O tempo de recuperação para a 4ª etapa foi estimado 30 minutos para as duas profundidades de água e 50 minutos para fora d’água. A quarta etapa teve o objetivo de testar a fidelidade da metodologia, o que foi feito com 6 alunos de hidroginástica, submetidos a 3 testagens em diferentes ordens de profundidade de água e fora d’água, e em diferentes dias. Após a análise estatística pode-se observar que o objetivo proposto para esta etapa foi confirmado, uma vez que as diferenças encontradas as respostas fisiológicas de lactato, FC, Vo2 quando a ordem dos exercícios foram alteradas, não invalidam a metodologia.
publishDate 2002
dc.date.none.fl_str_mv 2002-06-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/7003
10.5902/231654647003
url http://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/7003
identifier_str_mv 10.5902/231654647003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/7003/4224
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
dc.source.none.fl_str_mv Kinesis; Kinesis, n. 27, Jul./Dez. 2002.
Kinesis; Kinesis, n. 27, Jul./Dez. 2002.
Kinesis; Kinesis, n. 27, Jul./Dez. 2002.
2316-5464
0102-8308
reponame:Revista Kinesis (Santa Maria. Online)
instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron:UFSM
instname_str Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron_str UFSM
institution UFSM
reponame_str Revista Kinesis (Santa Maria. Online)
collection Revista Kinesis (Santa Maria. Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Kinesis (Santa Maria. Online) - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
repository.mail.fl_str_mv kinesisrevista@ufsm.br || kinesisrevista@hotmail.com
_version_ 1799944082339921920