Perfil de ácidos graxos e qualidade da carne de vacas de descarte terminadas em confinamento recebendo dietas com ou sem adição de monensina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kuss,Fernando
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Restle,João, Deschamps,Francisco, Kosloski,Gilberto Vilmar, Santos,Angélica Pereira dos, Menezes,Luis Fernando Glasenapp de, Fiamoncini,Jarlei
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782006000500027
Resumo: Foram avaliados o perfil dos ácidos graxos da gordura intramuscular e a qualidade da carne de vacas de descarte terminadas em confinamento recebendo dietas sem ou com monensina sódica (200mg animal-1 dia-1). A dieta continha 12,5% de proteína bruta e 2,99Mcal de energia digestível kg-1 de matéria seca, composta de 48% de volumoso (silagem de milho) e 52% de concentrado. A presença de monensina não teve efeito significativo sobre a cor, a textura e o marmoreio, apresentando valores médios de 3,55; 3,29 e 6,38 pontos, respectivamente. Quanto às características sensoriais, a carne dos animais alimentados com monensina demonstra ser menos palatável (P<0,10). A inclusão de monensina ocasionou o aumento (P<0,10) da participação de ácidos graxos saturados e a redução dos insaturados na gordura intramuscular do Longissimus dorsi. Entre os ácidos graxos saturados, o uso de monensina aumentou a proporção de heptadecanóico (17:0) e, entre os insaturados, aumentou a proporção do isômero trans (C18:1 n9t) e diminuiu o cis (C18:1 n9c) do oléico. A proporção total de monoinsaturados também reduziu com a inclusão da monensina (P<0,10). A inclusão de monensina diminuiu a qualidade da carne das vacas por diminuir sua palatabilidade. Quanto ao perfil de ácidos graxos totais, a monensina proporciona maior participação de ácidos graxos saturados em detrimento dos insaturados na gordura intramuscular do músculo Longissimus dorsi.
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