Modificações na técnica de digestibilidade in vitro para avaliar forragens de baixa qualidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antonio,Simone de David
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Gonçalves,Maria Beatriz Fernandez, Sanchez,Luis Maria Bonnecarrère, Backes,Alfredo Acosta, Silva,Lisiane Furtado da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781998000400022
Resumo: Dois experimentos foram desenvolvidos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para estudar modificações na técnica de digestibiüdade in vitro para avaliar forragens de baixa qualidade. O experimento I consistiu na determinação dos coeficientes de digestibilidade in vivo da matéria orgânica (MO), envolvendo 10 fenos de gramíneas tropicais e 2 palhas provenientes da colheita de grãos. No experimento II, determinaram-se os coeficientes de digestibilidade in vitro através da técnica proposta por TILLEY and TERRY (1963), tratamento M1- 48 horas de incubação com inóculo ruminal (fermentação microbiana) + 48 horas de incubação com pepsina (fermentação enzimática) e estudaram-se modificações sobre esta, denominadas: M2- prolongação no período de incubação (de 48h para 96h), com renovação do inóculo ruminal, após 48h de incubação, (adição de novo inóculo sobre a fase sólida das amostras, após centrifugação e desprezada a fase líquida); M3- 96h de incubação com inóculo ruminal, com reinoculação, após 48h de incubação, (adição de novo inóculo sobre as amostras, sem a centrifugação e retirada da fase líquida); M4- 96h de incubação com inóculo ruminal diluído, com renovação do inóculo; M5- 96h de incubação com inóculo ruminal diluído, com reinoculação; M6- 96h de incubação com inóculo ruminal, renovação do inóculo e prolongação no período de incubação com pepsina (de 48h para 72h) e M7- 96h de incubação com inóculo ruminal, reinoculação, digestão com pepsina de 72 horas. Foi efetuada a análise de correlação entre as médias dos coeficientes de digestibilidade in vivo e a digestibilidade in vitro das modificações, para todas as forragens e a análise de regressão sobre o tratamento que apresentou correlações altas e significativas. Pelos resultados obtidos, pode-se constatar que o método in vitro de TILLEY and TERRY (1963) não apresentou boa precisão para estimar a digestibilidade de forragens de baixo valor nutritivo e que, dentre as modificações testadas, a com 96h de fermentação com líquido de rúmen (LR), com reinoculação do LR após 48h de incubação + 48h com pepsina (M3), foi a que demonstrou melhor eficiência para estimativa da digestibilidade.
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