Isolamento, fracionamento e atividade anticoagulante de iota-carragenanas da Solieria filiformis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,José Ariévilo Gurgel
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Araújo,Ianna Wivianne Fernandes de, Paula,Gabriela Almeida de, Bessa,Érika Façanha, Lima,Ticiana de Brito, Benevides,Norma Maria Barros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782010001100010
Resumo: Este estudo teve como objetivo isolar, fracionar e avaliar o potencial anticoagulante de iota-carragenanas (i-CARs) da rodofícea Solieria filiformis, quando obtidas por dois métodos de extração (M I e M II). As i-CARs foram isoladas com papaína bruta em tampão acetato de sódio 0,1M (pH 5,0), contendo cisteína 5mM e EDTA 5mM (M I) ou água (80°C) (M II) e, em seguida, determinada sua composição química de carboidratos totais, sulfato livre (SL) e proteínas contaminantes. As i-CARs foram submetidas à cromatografia de troca iônica (DEAE-celulose) usando um gradiente de cloreto de sódio, sendo avaliado o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) e tempo de protrombina das frações obtidas e comparadas à heparina (193UI mg-1). Uma fração anticoagulante também foi submetida ao procedimento de eletroforese em gel de agarose a 0,5%. A diferença no rendimento de i-CARs entre os métodos foi 10,14%. A composição química de SL (29,40%) e o fracionamento, por DEAE-celulose, indicaram o M I mais eficiente na obtenção de i-CARs, comparado ao M II. O TTPA também foi somente alterado para as i-CARs do M I. Contudo, a atividade anticoagulante in vitro de uma fração rica (8,52UI mg-1) foi inferior à da heparina.
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