OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO ESTACIONAL DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS DE CAPRINOS NO MUNICÍPIO DE TERESINA, PIAUÍ
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Data de Publicação: | 1992 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781992000200013 |
Resumo: | Este trabalho objetiva verificar a ocorrência e distribuição estacional de helmintos gastrintestinais parasitas de caprinos durante as estações seca e chuvosa visando o estabelecimento de medidas adequadas para o controle da verminose. O experimento foi conduzido na base física da EMBRAPA/UEPAE de Teresina, no município de Teresina. Em um piquete de Brachiaria humidicola medindo dois hectares, foram colocados oito caprinos machos, entre seis a oito meses de idade. Cinco animais ficaram permanentes no piquete e não receberam tratamento anti-helmíntico durante todo o período (Testemunhas) e três (incorporados ao trabalho a cada mês), após receberem três tratamentos anti-helmínticos, ficaram expostos à infecção helmíntica durante 30 dias no piquete (traçadores). Mensalmente, após 14 dias de estabulação, eram abatidos e necropsiados três caprinos traçadores e no final do experimento, os testemunhas para coleta, contagem e identificação dos helmintos. De janeiro/88 a fevereiro/90 foram necropsiados 70 caprinos traçadores e cinco testemunhas. Os helmintos identificados foram: Haemonchus contortus, Trichostrongylus colubriformis, Strongyloides papillosus, Moniezia expansa, Cooperia punctata, C. curticei, Oesophagostomum columbianum, Trichuris spp (T. ovis, Trichuris sp., T. skrjabini), Skrjabinema ovis, Cysticercus tenuicollis e Paramphistomum spp. As necropsias nos caprinos traçadores indicaram que ocorreu transmissão de helmintos durante o ano todo sendo em intensidades mais elevadas na época chuvosa e início da época seca e que o helminto de maior intensidade nos caprinos traçadores foi H. contortus, e nos testemunhas T. colubriformis. |
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