Tratamento de compactação do cólon maior em eqüídeos com fluidoterapia enteral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781998000300011 |
Resumo: | A eficiência da fluidoterapia por via enteral foi avaliada em 14 eqüídeos (12 eqüinos e dois muares) que apresentavam compactação do cólon maior. Os animais tinham entre um ano e meio e 20 anos de idade e todos eram alimentados com capim elefante (Pennisetum purpureum Schumach) triturado. O início dos sinais de cólica foi observado no dia do internamento em seis casos, um dia antes em cinco casos, três dias antes em um caso, quatro dias antes em um caso e seis dias antes em um caso. Um cavalo havia sido banhado com amitraz dois dias antes dos primeiros sinais de cólica. Quando foram internados, todos os animais apresentavam desidratação, dor leve a moderada e intermitente, fezes ressecadas e digesta compactada no cólon maior. Onze animais foram medicados com analgésico. Através de sonda nasogástrica foi administrada água a todos os animais. O volume administrado, de cada vez, foi de no máximo 10 litros e o intervalo entre as administrações foi de no mínimo 30 minutos. O volume total administrado a cada animal variou de 60 a 223 litros (média 119,14 litros). Durante o tratamento, o único ali mento fornecido foi ração à base de grãos e suplemento mineral. Diariamente eram feitos dois exames clínicos e todos os animais apresentaram poliúria, redução gradativa do volume abdominal, amolecimento das fezes e remissão dos sinais de desidratação. O tratamento teve a duração de um a cinco dias (média 2,57 dias). Quando a fluidoterapia foi interrompida, nenhum animal apresentava dor abdominal ou compactação do intestino grosso. Concluiu-se que a fluidoterapia enteral foi eficiente no tratamento de compactação do cólon maior em eqüídeos. |
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