Sobrevivência de blastocistos Mus domesticus domesticus vitrificados em meio contendo 9,0m de etileno glicol na presença de sacarose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Côrtes,Consuelo Garrastazu Paixão
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Rodrigues,José Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782000000300015
Resumo: Os experimentos realizados tiveram como objetivo determinar a taxa de sobrevivência in vitro e in vivo de blastocistos Mus domesticus domesticus vitrificados em meio contendo 9,0M de etileno glicol e 0,3M de sacarose. As soluções testadas foram denominadas de I e IS, quando a adição do crioprotetor foi realizada em duas etapas, e II e IIS, quando a adição deste foi realizada em apenas uma etapa. Na solução de vitrificação I, foi realizada inicialmente uma desidratação prévia dos embriões por um período de 2 minutos em solução de 1,8M de EG em PBS + 6% de BSA e, logo após, eles foram transferidos, por um período de 30 segundos, para a solução composta por uma associação de 9,0M de EG em PBS + 6% de BSA, antes da imersão em nitrogênio líquido. Na solução de vitrificação IS, o procedimento foi idêntico ao da solução I, apenas com o acréscimo de 0,3M de sacarose às soluções crioprotetoras. Na solução de vitrificação II, os embriões foram expostos diretamente a uma solução composta por uma associação de 9,0M de EG em PBS + 6% de BSA, onde permaneciam por 30 segundos antes da imersão em nitrogênio líquido. Na solução de vitrificação IIS, o procedimento foi idêntico ao da solução II, apenas com a adição de 0,3M de sacarose à solução crioprotetora. No experimento I, foi determinada a taxa de sobrevivência de 299 blastocistos após a exposição às soluções crioprotetoras, não sendo observada diferença estatística entre os tratamentos e o grupo controle. O experimento II permitiu avaliar a sobrevivência embrionária in vitro (taxa de eclosão) após a vitrificação de 330 blastocistos, onde as soluções I e IS foram estatisticamente superiores às demais, apresentando taxas de eclosão de 49 e 40%, respectivamente. No experimento III, realizou-se a transferência de 141 blastocistos vitrificados, após a exposição às soluções I e IS, para fêmeas receptoras. Não houve diferenças estatísticas entre as taxas de sobrevivência embrionária determinadas aos 14 dias de prenhez, tanto para implantações (37 e 32%) quanto para fetos (27 e 27%), respectivamente. A presença de sacarose na solução de vitrificação não proporcionou uma maior sobrevivência de blastocistos Mus domesticus domesticus vitrificados em uma solução contendo 9,0M EG.
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