Produção de forragem de gramíneas anuais semeadas no verão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Orth,Rafael
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Fontaneli,Renato Serena, Fontaneli,Roberto Serena, Saccardo,Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782012000900003
Resumo: No Rio Grande do Sul, a base forrageira para bovinos de corte e de leite é constituída, basicamente, por pastagens de gramíneas perenes de verão, com bom valor nutritivo (VN) durante a primavera e parte do verão, quando manejadas adequadamente. Entretanto, a forragem no outono e inverno tem baixa concentração de nutrientes, o que ainda é agravado pelas geadas. Um experimento com dois anos de avaliação com parcelas divididas no delineamento em blocos casualizados, com três repetições, comparou rendimento, distribuição de forragem e valor nutritivo em três épocas de semeadura (janeiro, fevereiro e março), alocadas nas parcelas principais, e cinco genótipos (milheto comum, capim-sudão ou aveia de verão, teosinto e os híbridos de sorgo BRS 800 e AG 2501C) nas subparcelas. As duas primeiras épocas de semeadura resultaram em maior rendimento de forragem (mais de 6,0Mg ha-1 de MS) que a semeadura de março, com elevado valor nutritivo (>15% PB). Os sorgos forrageiros foram mais produtivos que capim-sudão e teosinto. Milheto, capim-sudão e teosinto têm maior afilhamento que os sorgos forrageiros híbridos. Milheto tem maior teor de PB (20%) e menor de FDA (35%) nas lâminas foliares quando comparado aos sorgos e teosinto. É possível minimizar a crise forrageira conhecida como vazio forrageiro outonal com a semeadura em múltiplas datas de forrageiras anuais de verão, até o final de fevereiro na região do Planalto Médio do RS e estender o período de pastejo em até 60 dias, em período em que as pastagens perenes de verão têm baixa oferta de forragem ou baixo valor nutritivo e as forrageiras anuais de inverno não estão estabelecidas.
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