Doramectin e levamizole no controle dos helmintos de bovinos no início da estação seca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Gilson Pereira de
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Freitas,Alfredo Ribeiro de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781998000200016
Resumo: Sessenta bovinos da raça Canchim, com idade aproximada de 15 meses e mantidos em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf, foram distribuídos aleatoriamente em três tratamentos (T) com 20 animais cada. para controle de nematódeos gastrintestinais (T1: controle; T2: Doramectin, 1ml/50kg/peso vivo, correspondendo a 200mi g/kg; e T3: Levamizole e 1ml/40kg/peso vivo, equivalente a 3,75mg do princípio ativo por quilograma de peso). A aplicação foi feita via parenteral, subcutânea, sendo as infecções verminóticas obtidas naturalmente a pasto. O experimento foi realizado na fazenda Canchim, base física do Centro de Pesquisa de Pecuária do Sudeste (CPPSE), em São Carlos, SP, de abril a junho de 1995. Foram avaliados o peso corporal (PC), número de ovos por grama de fezes (OPG) e volume corpuscular médio (VCM), por seis períodos (P): 0, 14, 28, 42, 56 e 70 dias pós-dosificação. O modelo de análise incluiu, além da média, os efeitos de T, de P e da interação T x P. A partir dos 14 dias de avaliação, o Doramectin foi o que apresentou o menor OPG (P<0,01), comparado aos tratamentos controle e Levamizole, não havendo diferença (P>0,05) entre esses dois grupos a partir dos 42 dias. Os animais tratados apresentaram ganho de peso semelhantes (P>0,05) até o 42° dia. Quanto ao controle, observou-se redução no ganho de peso (P<0,05), obtendo-se, inclusive, valores negativos aos 42 e 70 dias. Quanto aos valores do VCM, os animais tratados foram semelhantes (P>0,05) entre si em toda a fase experimental, observando-se, no entanto, valores inferiores (P<0,05) desta variável a partir dos 28 dias no grupo controle.
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