Resposta de híbridos de milho cultivados em diferentes épocas à população de plantas e ao despendoamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782006000500004 |
Resumo: | Os híbridos contemporâneos de milho são mais tolerantes à elevação da população de plantas do que os híbridos antigos. É possível que a melhor adaptação da cultura ao adensamento esteja relacionada com a menor dominância apical do pendão sobre a espiga. Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar a evolução na tolerância de híbridos de milho liberados comercialmente em diferentes épocas à elevação na população de plantas, bem como observar se o progresso obtido esta associado à redução na dominância apical. O experimento foi conduzido no município de Lages, SC, durante os anos agrícolas de 1999/2000 e 2000/2001. Utilizou-se o delineamento experimental de parcelas sub-subdivididas. Na parcela principal, foram testadas três populações de planta: 50.000, 75.000 e 100.000pl ha-1. Nas subparcelas, foram alocados quatro híbridos: Ag 12, Ag 28, Ag 303 e Ag 9012, liberados comercialmente para cultivo nas décadas de 60, 70, 80 e 90, respectivamente. Cada híbrido de milho foi analisado com pendões intactos e integralmente removidos durante o emborrachamento nas sub-subparcelas. Os ensaios foram implantados em 30/10/1999 e 2/11/2000. A por meio de análise de variância e de regressão polinomial. O híbrido Ag 9012, liberado comercialmente para cultivo na década de 90, foi mais exigente em população de plantas do que os híbridos antigos para otimizar o seu potencial produtivo em 1999/2000, quando as condições foram favoráveis à obtenção de rendimentos de grão superiores a 10.000kg ha-1. Neste ano agrícola, a interferência do pendão sobre o desenvolvimento das espigas foi pequena. Por outro lado, o rendimento de grãos de todos os híbridos respondeu positivamente ao despendoamento em 2000/2001, sob tetos produtivos mais baixos. Não houve associação entre maior tolerância ao adensamento e resposta ao despendoamento, indicando que a tolerância a altas densidades populacionais não esteve relacionada com a redução da dominância apical do pendão sobre as espigas. |
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