Níveis de organoclorados em queijos produzidos no Estado do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Joice Sifuentes dos
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Xavier,Ana Augusta Odorissi, Ries,Edi Franciele, Costabeber,Ijoni Hilda, Emanuelli,Tatiana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782006000200042
Resumo: Os compostos organoclorados são pesticidas que foram usados na agricultura, no controle de vetores biológicos e de ectoparasitas do gado. Atualmente seu uso está proibido no Brasil, exceto para o controle de vetores biológicos em casos de epidemia. No entanto, resíduos desses compostos ainda são encontrados no meio ambiente e nos alimentos. Por esse motivo, avaliou-se a presença de organoclorados em queijos produzidos no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil), bem como os níveis desses compostos em queijos dos tipos "colonial" e industrializado. A gordura das amostras foi extraída pela adição de sulfato de sódio seguida por uma lavagem com éter de petróleo. Os pesticidas foram purificados a partir da gordura em uma coluna contendo florisil e eluída com hexano. O extrato obtido foi utilizado para as análises cromatográficas (cromatografia gasosa com captura de elétrons). Os compostos alfa-HCH, HCB, lindano, aldrin, o,p-DDD e p,p-DDD foram identificados em 100% das amostras; o,p-DDE em 88,9% e o,p-DDT em 94,4%. p,p-DDD foi o pesticida detectado na maior concentração (11,5ng g-1 de gordura), seguido pelo aldrin (8,7ng g-1 de gordura). Os níveis de alfa-HCH, aldrin e DDT total foram maiores que o limite máximo de resíduos em 2, 8 e 1 amostra de queijo, respectivamente. Não foram encontradas diferenças significativas nos níveis de organoclorados entre as amostras de queijo "colonial" e industrializado, ou entre amostras de queijos produzidos em três regiões do Estado.
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