Incontinência urinária após gonadectomia em fêmeas caninas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Voorwald,Fabiana Azevedo
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Tiosso,Caio de Faria, Toniollo,Gilson Hélio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782010000300038
Resumo: A incontinência urinária adquirida é uma condição debilitante e, muitas vezes, incurável que acomete fêmeas castradas e raramente fêmeas inteiras ou machos. A manifestação clínica pode ocorrer em qualquer momento após a gonadectomia e resulta em graves problemas no manejo do paciente. Os mecanismos que desencadeiam a incontinência após ovariectomia envolvem decréscimo na pressão de fechamento uretral, alterações hormonais, aumento na deposição de colágeno na musculatura lisa da bexiga, diminuição na contratilidade do músculo detrusor e redução na resposta aos estímulos elétricos e ao carbachol. O diagnóstico é realizado pelo histórico do animal, pelo exame físico, pelos exames laboratoriais, pelo perfil de pressão uretral, pela ultrassonografia e pelas radiografias abdominais. O tratamento clínico envolve utilização de fármacos -adrenérgicos, estrógenos, análogos de GnRH e agentes antidepressivos. As técnicas cirúrgicas recomendadas correspondem à uretropexia, cistouretropexia, aplicação de colágeno na uretra e colpossuspensão. Melhor compreensão da etiologia, da fisiopatologia, dos métodos de diagnóstico e tratamentos é fundamental em razão do pouco conhecimento e da identificação dessa condição no Brasil.
id UFSM-2_4ad9baa6675a12ae0ced689fd9ccfe6d
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-84782010000300038
network_acronym_str UFSM-2
network_name_str Ciência rural (Online)
repository_id_str
spelling Incontinência urinária após gonadectomia em fêmeas caninasincontinência urináriaovariectomiaesfíncter uretralestrógenogonadotrofinascolágenocolpossuspensãoA incontinência urinária adquirida é uma condição debilitante e, muitas vezes, incurável que acomete fêmeas castradas e raramente fêmeas inteiras ou machos. A manifestação clínica pode ocorrer em qualquer momento após a gonadectomia e resulta em graves problemas no manejo do paciente. Os mecanismos que desencadeiam a incontinência após ovariectomia envolvem decréscimo na pressão de fechamento uretral, alterações hormonais, aumento na deposição de colágeno na musculatura lisa da bexiga, diminuição na contratilidade do músculo detrusor e redução na resposta aos estímulos elétricos e ao carbachol. O diagnóstico é realizado pelo histórico do animal, pelo exame físico, pelos exames laboratoriais, pelo perfil de pressão uretral, pela ultrassonografia e pelas radiografias abdominais. O tratamento clínico envolve utilização de fármacos -adrenérgicos, estrógenos, análogos de GnRH e agentes antidepressivos. As técnicas cirúrgicas recomendadas correspondem à uretropexia, cistouretropexia, aplicação de colágeno na uretra e colpossuspensão. Melhor compreensão da etiologia, da fisiopatologia, dos métodos de diagnóstico e tratamentos é fundamental em razão do pouco conhecimento e da identificação dessa condição no Brasil.Universidade Federal de Santa Maria2010-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782010000300038Ciência Rural v.40 n.3 2010reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84782010000300038info:eu-repo/semantics/openAccessVoorwald,Fabiana AzevedoTiosso,Caio de FariaToniollo,Gilson Héliopor2010-03-26T00:00:00ZRevista
dc.title.none.fl_str_mv Incontinência urinária após gonadectomia em fêmeas caninas
title Incontinência urinária após gonadectomia em fêmeas caninas
spellingShingle Incontinência urinária após gonadectomia em fêmeas caninas
Voorwald,Fabiana Azevedo
incontinência urinária
ovariectomia
esfíncter uretral
estrógeno
gonadotrofinas
colágeno
colpossuspensão
title_short Incontinência urinária após gonadectomia em fêmeas caninas
title_full Incontinência urinária após gonadectomia em fêmeas caninas
title_fullStr Incontinência urinária após gonadectomia em fêmeas caninas
title_full_unstemmed Incontinência urinária após gonadectomia em fêmeas caninas
title_sort Incontinência urinária após gonadectomia em fêmeas caninas
author Voorwald,Fabiana Azevedo
author_facet Voorwald,Fabiana Azevedo
Tiosso,Caio de Faria
Toniollo,Gilson Hélio
author_role author
author2 Tiosso,Caio de Faria
Toniollo,Gilson Hélio
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Voorwald,Fabiana Azevedo
Tiosso,Caio de Faria
Toniollo,Gilson Hélio
dc.subject.por.fl_str_mv incontinência urinária
ovariectomia
esfíncter uretral
estrógeno
gonadotrofinas
colágeno
colpossuspensão
topic incontinência urinária
ovariectomia
esfíncter uretral
estrógeno
gonadotrofinas
colágeno
colpossuspensão
description A incontinência urinária adquirida é uma condição debilitante e, muitas vezes, incurável que acomete fêmeas castradas e raramente fêmeas inteiras ou machos. A manifestação clínica pode ocorrer em qualquer momento após a gonadectomia e resulta em graves problemas no manejo do paciente. Os mecanismos que desencadeiam a incontinência após ovariectomia envolvem decréscimo na pressão de fechamento uretral, alterações hormonais, aumento na deposição de colágeno na musculatura lisa da bexiga, diminuição na contratilidade do músculo detrusor e redução na resposta aos estímulos elétricos e ao carbachol. O diagnóstico é realizado pelo histórico do animal, pelo exame físico, pelos exames laboratoriais, pelo perfil de pressão uretral, pela ultrassonografia e pelas radiografias abdominais. O tratamento clínico envolve utilização de fármacos -adrenérgicos, estrógenos, análogos de GnRH e agentes antidepressivos. As técnicas cirúrgicas recomendadas correspondem à uretropexia, cistouretropexia, aplicação de colágeno na uretra e colpossuspensão. Melhor compreensão da etiologia, da fisiopatologia, dos métodos de diagnóstico e tratamentos é fundamental em razão do pouco conhecimento e da identificação dessa condição no Brasil.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782010000300038
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782010000300038
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-84782010000300038
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
dc.source.none.fl_str_mv Ciência Rural v.40 n.3 2010
reponame:Ciência Rural
instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron:UFSM
instname_str Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron_str UFSM
institution UFSM
reponame_str Ciência Rural
collection Ciência Rural
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1749140535513186304