Análise físico-química dos méis das abelhas Apis mellifera e Melipona scutellaris produzidos em regiões distintas no Estado da Paraíba

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Evangelista-Rodrigues,Adriana
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Silva,Eva Mônica.Sarmento da, Beserra,Ennio Marcello Fernandes, Rodrigues,Marcelo Luis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000500028
Resumo: O mel de abelhas é um produto muito apreciado, no entanto, de fácil adulteração com açúcares ou xaropes. Desta forma, é necessário que haja algumas análises para a determinação da sua qualidade para que seja comercializado. Este trabalho teve como objetivo fazer a análise físico-química dos méis de abelha Apis mellifera. e Melipona scutellaris para a comparação entre as espécies e entre as localidades do Brejo e do Cariri (regiões do Estado da Paraíba). Observou-se que o mel de abelha nativa apresenta um maior teor de água (umidade de 25,25%) quando comparado com o mel de abelha africanizada (18,76%), dificultando o seu armazenamento, pois o alto teor de água do produto diminui a sua vida útil de prateleira. Para as análises de hidroximetilfurfural, o valor mais alto foi para o mel produzido na região do Cariri, quando comparado com o mel produzido na região do Brejo, o que pode ser explicado pela diferença de temperatura, sendo mais alta no Cariri. Para os valores de pH, obteve-se diferença significativa entre os méis, com o mel do Cariri apresentando valor mais baixo (3,8). Para Acidez Total, o mel de abelha africanizada do Brejo Paraibano apresentou 41,6 meq/kg de mel, enquanto o mel de abelha nativa apresentou 28,3 meq/kg de mel. Para os demais parâmetros estudados, não houve diferença significativa entre os tratamentos. Conclui-se que os méis produzidos pelas abelhas africanizadas (A. mellifera) e pela abelha nativa Melipona scutellaris na Estação Experimental do Cariri e da Chã-de-Jardim pertencentes ao CCA/UFPB apresentam valores diferentes dos padrões da Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Mel (Ministério da Agricultura e do Abastecimento) para alguns parâmetros, o que pode dificultar o seu armazenamento por um longo período.
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