Antimicrobianos para o controle da enteropatia proliferativa suína

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: França,Silvia de Araújo
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Guedes,Roberto Maurício Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782008000100050
Resumo: A enteropatia proliferativa suína (EPS), causada pela bactéria Lawsonia intracellularis, causa perdas econômicas importantes mundialmente, devido à diarréia e baixa taxa de crescimento de suínos na recria (forma crônica) e à morte súbita de animais de terminação e reposição (forma aguda). Programas de controle têm sido focalizados na medicação com antibióticos na ração. Essencialmente, a eficiência de um antimicrobiano pode ser testada in vitro ou in vivo. Testes in vivo podem ser desenvolvidos utilizando-se animais natural ou experimentalmente infectados. No caso de infecção experimental, o inóculo pode ser preparado com culturas puras de L. intracellularis ou com homogenado de mucosa intestinal de leitões enfermos. O uso de antimicrobianos tem-se mostrado eficiente em reduzir os sinais clínicos da EPS, resultando em melhor performance dos animais tratados em relação aos não-medicados e na redução da eliminação fecal da bactéria e da extensão e severidade das lesões macroscópicas. A maioria dos fármacos eficientes que são discutidas no texto são dos grupos dos macrolídeos, das tetraciclinas, lincosamidas e pleuromutilinas. Todos esses fármacos agem bloqueando a síntese protéica de bactérias.
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