Mecanismos de aclimatação das plantas à elevada concentração de CO2
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782015000901564 |
Resumo: | O metabolismo vegetal sofre alterações com o aumento da concentração de CO2na atmosfera terrestre. Inicialmente, a taxa fotossintética aumenta pela maior disponibilidade de CO2, após determinado tempo de exposição, observa-se algumas adaptações a fim de retornar ao equilíbrio inicial, caracterizando a aclimatação. O objetivo desta revisão foi descrever os mecanismos responsáveis pela aclimatação das plantas à elevada concentração de CO2 na atmosfera. Num curto prazo, enzimas e outras substâncias importantes para a fotossíntese começam a ficar escassas pelo metabolismo acelerado. Além disso, o amido excedente da elevada taxa fotossintética acumula-se no interior de cloroplastos, podendo prejudicar a fotossíntese. Num período mais longo de exposição, observa-se um decréscimo da vantagem produtiva do ambiente com elevado CO2e uma distribuição da biomassa, que favorece as partes vegetativas. A aclimatação no longo prazo está relacionada com a capacidade de o vegetal aumentar seus compartimentos de armazenamento. |
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Mecanismos de aclimatação das plantas à elevada concentração de CO2fotossíntesemudança climáticaadaptaçãoO metabolismo vegetal sofre alterações com o aumento da concentração de CO2na atmosfera terrestre. Inicialmente, a taxa fotossintética aumenta pela maior disponibilidade de CO2, após determinado tempo de exposição, observa-se algumas adaptações a fim de retornar ao equilíbrio inicial, caracterizando a aclimatação. O objetivo desta revisão foi descrever os mecanismos responsáveis pela aclimatação das plantas à elevada concentração de CO2 na atmosfera. Num curto prazo, enzimas e outras substâncias importantes para a fotossíntese começam a ficar escassas pelo metabolismo acelerado. Além disso, o amido excedente da elevada taxa fotossintética acumula-se no interior de cloroplastos, podendo prejudicar a fotossíntese. Num período mais longo de exposição, observa-se um decréscimo da vantagem produtiva do ambiente com elevado CO2e uma distribuição da biomassa, que favorece as partes vegetativas. A aclimatação no longo prazo está relacionada com a capacidade de o vegetal aumentar seus compartimentos de armazenamento.Universidade Federal de Santa Maria2015-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782015000901564Ciência Rural v.45 n.9 2015reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/0103-8478cr20140527info:eu-repo/semantics/openAccessWalter,Lidiane CristineRosa,Hamilton TellesStreck,Nereu Augustopor2015-08-31T00:00:00ZRevista |
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O metabolismo vegetal sofre alterações com o aumento da concentração de CO2na atmosfera terrestre. Inicialmente, a taxa fotossintética aumenta pela maior disponibilidade de CO2, após determinado tempo de exposição, observa-se algumas adaptações a fim de retornar ao equilíbrio inicial, caracterizando a aclimatação. O objetivo desta revisão foi descrever os mecanismos responsáveis pela aclimatação das plantas à elevada concentração de CO2 na atmosfera. Num curto prazo, enzimas e outras substâncias importantes para a fotossíntese começam a ficar escassas pelo metabolismo acelerado. Além disso, o amido excedente da elevada taxa fotossintética acumula-se no interior de cloroplastos, podendo prejudicar a fotossíntese. Num período mais longo de exposição, observa-se um decréscimo da vantagem produtiva do ambiente com elevado CO2e uma distribuição da biomassa, que favorece as partes vegetativas. A aclimatação no longo prazo está relacionada com a capacidade de o vegetal aumentar seus compartimentos de armazenamento. |
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