Influência dos resíduos da mineração do xisto no crescimento e no teor foliar de Cd, Co e Cr em plantas de aveia preta
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781996000100014 |
Resumo: | O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência dos resíduos oriundos da mineração do folhelho pirobetuminoso (xisto) da formação Irati em São Mateus do Sul, PR, no crescimento e na composição química da aveia preta (Avena Strigosa Schreber), bem como a influência de se irrigar as plantas com água deionizada ou com solução nutritiva. O experimento foi instalado em casa de vegetação, sendo montado em delineamento de blocos ao acaso, com tratamento fatorial 4x2, ou seja, quatro substratos distintos e duas soluções de rega (água deionizada e solução nutritiva) em quatro repetições. Os materiais utilizados para a constituição dos substratos foram horizontes A e B do Latossolo Vermelho Escuro Álico, finos de xisto no estado natural e macerado e xisto retortado, sendo obtidos os seguintes susbstratos: S1) 100% solo. controle; S2) 50% solo + 50% finos de xisto macerado; S3) 50% solo + finos de xisto natural e S4) 50% solo + 50% xisto retortado. O experimento foi conduzido durante 47 dias com irrigações diárias de água deionizada e de solução nutritiva. Após este período determinou-se a altura média das plantas, a massa seca foliar e também determinou-se quantitativamente o Cd, Co e Cr. Os resultados obtidos permitem concluir que, em todos os tratamentos, os teores foliares de Cd e Co excederam aos teores observados em gramíneas oriundas de regiões não contaminadas. De todos os tratamentos estudados somente os teores foliares de Cr atingiram níveis capazes de causar toxidez às plantas. As plantas irrigadas com solução nutritiva apresentaram maior desenvolvimento e produção de massa seca foliar. Os finos de xisto macerado contribuíram para que as plantas apresentassem maior desenvolvimento e produção de massa seca foliar. |
id |
UFSM-2_5db866b88066df2062f67a38b36ef162 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-84781996000100014 |
network_acronym_str |
UFSM-2 |
network_name_str |
Ciência rural (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Influência dos resíduos da mineração do xisto no crescimento e no teor foliar de Cd, Co e Cr em plantas de aveia pretaáreas degradadasmetais pesadosxistoAvena StrigosaO presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência dos resíduos oriundos da mineração do folhelho pirobetuminoso (xisto) da formação Irati em São Mateus do Sul, PR, no crescimento e na composição química da aveia preta (Avena Strigosa Schreber), bem como a influência de se irrigar as plantas com água deionizada ou com solução nutritiva. O experimento foi instalado em casa de vegetação, sendo montado em delineamento de blocos ao acaso, com tratamento fatorial 4x2, ou seja, quatro substratos distintos e duas soluções de rega (água deionizada e solução nutritiva) em quatro repetições. Os materiais utilizados para a constituição dos substratos foram horizontes A e B do Latossolo Vermelho Escuro Álico, finos de xisto no estado natural e macerado e xisto retortado, sendo obtidos os seguintes susbstratos: S1) 100% solo. controle; S2) 50% solo + 50% finos de xisto macerado; S3) 50% solo + finos de xisto natural e S4) 50% solo + 50% xisto retortado. O experimento foi conduzido durante 47 dias com irrigações diárias de água deionizada e de solução nutritiva. Após este período determinou-se a altura média das plantas, a massa seca foliar e também determinou-se quantitativamente o Cd, Co e Cr. Os resultados obtidos permitem concluir que, em todos os tratamentos, os teores foliares de Cd e Co excederam aos teores observados em gramíneas oriundas de regiões não contaminadas. De todos os tratamentos estudados somente os teores foliares de Cr atingiram níveis capazes de causar toxidez às plantas. As plantas irrigadas com solução nutritiva apresentaram maior desenvolvimento e produção de massa seca foliar. Os finos de xisto macerado contribuíram para que as plantas apresentassem maior desenvolvimento e produção de massa seca foliar.Universidade Federal de Santa Maria1996-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781996000100014Ciência Rural v.26 n.1 1996reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84781996000100014info:eu-repo/semantics/openAccessAnjos,Ana Rosa Martins dosReissmann,Carlos Brunopor2008-09-29T00:00:00ZRevista |
dc.title.none.fl_str_mv |
Influência dos resíduos da mineração do xisto no crescimento e no teor foliar de Cd, Co e Cr em plantas de aveia preta |
title |
Influência dos resíduos da mineração do xisto no crescimento e no teor foliar de Cd, Co e Cr em plantas de aveia preta |
spellingShingle |
Influência dos resíduos da mineração do xisto no crescimento e no teor foliar de Cd, Co e Cr em plantas de aveia preta Anjos,Ana Rosa Martins dos áreas degradadas metais pesados xisto Avena Strigosa |
title_short |
Influência dos resíduos da mineração do xisto no crescimento e no teor foliar de Cd, Co e Cr em plantas de aveia preta |
title_full |
Influência dos resíduos da mineração do xisto no crescimento e no teor foliar de Cd, Co e Cr em plantas de aveia preta |
title_fullStr |
Influência dos resíduos da mineração do xisto no crescimento e no teor foliar de Cd, Co e Cr em plantas de aveia preta |
title_full_unstemmed |
Influência dos resíduos da mineração do xisto no crescimento e no teor foliar de Cd, Co e Cr em plantas de aveia preta |
title_sort |
Influência dos resíduos da mineração do xisto no crescimento e no teor foliar de Cd, Co e Cr em plantas de aveia preta |
author |
Anjos,Ana Rosa Martins dos |
author_facet |
Anjos,Ana Rosa Martins dos Reissmann,Carlos Bruno |
author_role |
author |
author2 |
Reissmann,Carlos Bruno |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Anjos,Ana Rosa Martins dos Reissmann,Carlos Bruno |
dc.subject.por.fl_str_mv |
áreas degradadas metais pesados xisto Avena Strigosa |
topic |
áreas degradadas metais pesados xisto Avena Strigosa |
description |
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência dos resíduos oriundos da mineração do folhelho pirobetuminoso (xisto) da formação Irati em São Mateus do Sul, PR, no crescimento e na composição química da aveia preta (Avena Strigosa Schreber), bem como a influência de se irrigar as plantas com água deionizada ou com solução nutritiva. O experimento foi instalado em casa de vegetação, sendo montado em delineamento de blocos ao acaso, com tratamento fatorial 4x2, ou seja, quatro substratos distintos e duas soluções de rega (água deionizada e solução nutritiva) em quatro repetições. Os materiais utilizados para a constituição dos substratos foram horizontes A e B do Latossolo Vermelho Escuro Álico, finos de xisto no estado natural e macerado e xisto retortado, sendo obtidos os seguintes susbstratos: S1) 100% solo. controle; S2) 50% solo + 50% finos de xisto macerado; S3) 50% solo + finos de xisto natural e S4) 50% solo + 50% xisto retortado. O experimento foi conduzido durante 47 dias com irrigações diárias de água deionizada e de solução nutritiva. Após este período determinou-se a altura média das plantas, a massa seca foliar e também determinou-se quantitativamente o Cd, Co e Cr. Os resultados obtidos permitem concluir que, em todos os tratamentos, os teores foliares de Cd e Co excederam aos teores observados em gramíneas oriundas de regiões não contaminadas. De todos os tratamentos estudados somente os teores foliares de Cr atingiram níveis capazes de causar toxidez às plantas. As plantas irrigadas com solução nutritiva apresentaram maior desenvolvimento e produção de massa seca foliar. Os finos de xisto macerado contribuíram para que as plantas apresentassem maior desenvolvimento e produção de massa seca foliar. |
publishDate |
1996 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1996-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781996000100014 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781996000100014 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0103-84781996000100014 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Maria |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Maria |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ciência Rural v.26 n.1 1996 reponame:Ciência Rural instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) instacron:UFSM |
instname_str |
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) |
instacron_str |
UFSM |
institution |
UFSM |
reponame_str |
Ciência Rural |
collection |
Ciência Rural |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1749140519371407360 |