Composição florística e estrutura da regeneração natural do Parque Estadual do Espinilho, RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Redin,Cristina Gouvêa
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Longhi,Régis Villanova, Watzlawick,Luciano Farinha, Longhi,Solon Jonas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782011000700015
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a composição florística, diversidade, padrões de distribuição espacial e estrutura da regeneração natural das espécies arbóreas em Savana Estépica Parque, localizada no Parque Estadual do Espinilho, extremo sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Essa tipologia abriga uma vegetação peculiar, não ocorrendo em outras áreas do país, com presença de espécies endêmicas e vulneráveis. Para a análise, foi instalada uma unidade amostral permanente de 4ha (200x200m) subdividida em 400 subunidades de 100m² (10x10m) cada. Dessas, foram sorteadas 60 subunidades, em que todos os indivíduos com altura superior a 30cm e diâmetro ao nível do solo (DNS) tomado a ±03cm de altura, inferior a 9,5cm foram amostrados. Foram encontrados 174 indivíduos, distribuídos em cinco famílias botânicas, seis gêneros e seis espécies. A regeneração natural apresentou Índice de Diversidade de Shannon estimado em 0,82, indicando resultados baixos para a diversidade de espécies. As espécies com maiores valores de importância foram Vachellia caven (Molina) Molina (63,96%) e Celtis ehrenbergiana (Klotzsch) Liebm. (30%). Essas duas espécies apresentaram comportamento agregado, enquanto Prosopis affinis Spreng., espécie característica do parque, obteve comportamento não agregado segundo o Índice de Payandeh. A regeneração natural da área não se encontra balanceada, entretanto segue o modelo "J invertido", apresentando déficit de indivíduos na classe inicial de diâmetro, possivelmente devido ao pastoreio atualmente realizado no local.
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