PRODUÇÃO DE CAPRINOS DA RAÇA MAROTA NO ESTADO DO PIAUÍ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros,Luiz Pinto
Data de Publicação: 1993
Outros Autores: Girão,Raimundo Nonato, Girão,Eneide Santiago, Pimentel,José Carlos Machado, Ribeiro,Valdenir Queiroz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781993000300021
Resumo: As raças e/ou tipos de caprinos nativos da região Nordeste acham-se em via de extinção. Considerando-se a necessidade da preservação desses animais e objetivando-se o aproveitamento da sua rusticidade no melhoramento genético dos caprinos, executou-se esta pesquisa, com a finalidade de avaliar a produtividade de caprinos nativos da raça Marota. Os índices reprodutivos obtidos não foram expressivos. As médias de oito anos de avaliação revelam percentuais de 81,43% e 67,92% para cobrição e parição, com prolificidade de 1,29 cabritos/cabra/ano, não havendo efeito de ano (P &gt; 0,05) para estes parâmetros. Com relação ao peso corporal das matrizes, obteve-se, em sete anos, a média de 28,83; 29,43 e 29,80kg, para peso pré-monta, pós-monta e ao parto, respectivamente, havendo efeito de ano (P < 0,01) sobre estas variáveis. A média de peso ao nascer foi inferior a 2,0kg, inclusive para nascimentos simples e ao desmame variou de 7,93kg a 10,68kg, mostrando crescimento lento, comum das raças nativas da região. Houve efeito do ano de nascimento e do tipo de parto nas três idades avaliadas (ao nascer, aos 28 dias e ao desmame) e efeito de sexo somente no peso ao desmame. A taxa de mortalidade foi de 27,15%, havendo efeito de ano (P < 0,01) e de tipo de parto (P < 0,05), com mortalidade mais elevada nos nascimentos gemelares.
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