Pino ósseo homólogo conservado em glicerina a 98% e hemicerclagem com fio poliglactina 910 na osteossíntese umeral de pombos domésticos
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782008000700019 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi avaliar a utilização de um pino intramedular ósseo homólogo, conservado em glicerina a 98%, associado à hemicerclagem com fio poliglactina 910 na osteossíntese umeral transversa de pombos domésticos (Columba livia). Utilizou-se como pino ósseo a parte distal do tibiotarso, conservado com medula óssea. Foram operados 20 pombos domésticos, adultos, não-sexados e clinicamente sadios. Esses animais foram separados ao acaso em cinco grupos, com quatro indivíduos. O úmero foi seccionado cirurgicamente na sua diáfise, de forma transversa, e o pino ósseo foi devidamente implantado no seio do osso. Orifícios foram realizados e por eles procedeu-se hemicerclagem do tipo pontos de Wolff com poliglactina 910. Os animais foram avaliados clinicamente, por meio de radiografias semanais, e histologicamente após os períodos de 15, 30, 60, 90 e 120 dias. A conservação do pino ósseo em glicerina a 98% foi avaliada por meio de exames microbiológicos. Em todos os animais, pode-se notar, clinicamente, excelente adaptação à cirurgia e normalidade do uso do membro já radiologicamente pode-se observar formação de calo ósseo e cicatrização da fratura. Histologicamente pode-se observar que ocorreu formação de calo ósseo 15 dias após a cirurgia e cicatrização com remodelação completa a partir dos 90 dias. Nesse exame, além de leve a moderada reação inflamatória no período inicial de avaliação, nenhum outro evento foi notado nos períodos subseqüentes. Concluiu-se que a técnica e os materiais utilizados se tornam uma opção altamente viável na osteossíntese umeral transversa de pombos domésticos. |
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