Injeção epidural preventiva de xilazina ou amitraz em eqüinos: efeitos clínicos e comportamentais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guirro,Erica Cristina Bueno do Prado
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Ferreira,Isabella Maria Marchesini, Roberto Sobrinho,Guilherme, Valadão,Carlos Augusto Araújo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782009000200019
Resumo: A xilazina é o fármaco agonista adrenérgico α2 mais utilizado pela via epidural de eqüinos e sabe-se que o amitraz tem ação sobre esses receptores. Assim, foram avaliados os efeitos clínicos e comportamentais causados pela injeção epidural de 0,17mg kg-1 de xilazina (GX) ou de 0,1mg kg-1 de amitraz diluído em emulsão lipídica (GA) durante 24 horas, em doze eqüinos. A freqüência cardíaca e a altura de cabeça mantiveram-se inalteradas; a freqüência respiratória aumentou de T105 a T360 no GX; a temperatura retal elevou-se de T120 a T720 em GA e de T360 a T720 em GX. Não houve diferença no tempo de latência para urinar ou defecar em ambos os grupos. Em relação às alterações comportamentais, o amitraz provocou sedação (50%), ptose labial (33,4%) e palpebral (16,7%), enquanto que a xilazina promoveu ataxia (50%), sudorese perineal (33,4%), ptose palpebral (16,6%) e relaxamento do esfíncter anal (16,6%). Considera-se segura a injeção epidural de xilazina ou amitraz em eqüinos, pois as alterações clínicas e comportamentais promovidas são leves e não limitam seu uso.
id UFSM-2_91621e426035f42124f813d6237dc8b0
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-84782009000200019
network_acronym_str UFSM-2
network_name_str Ciência rural (Online)
repository_id_str
spelling Injeção epidural preventiva de xilazina ou amitraz em eqüinos: efeitos clínicos e comportamentaisamitrazanalgesiaepiduraleqüinosxilazinaA xilazina é o fármaco agonista adrenérgico α2 mais utilizado pela via epidural de eqüinos e sabe-se que o amitraz tem ação sobre esses receptores. Assim, foram avaliados os efeitos clínicos e comportamentais causados pela injeção epidural de 0,17mg kg-1 de xilazina (GX) ou de 0,1mg kg-1 de amitraz diluído em emulsão lipídica (GA) durante 24 horas, em doze eqüinos. A freqüência cardíaca e a altura de cabeça mantiveram-se inalteradas; a freqüência respiratória aumentou de T105 a T360 no GX; a temperatura retal elevou-se de T120 a T720 em GA e de T360 a T720 em GX. Não houve diferença no tempo de latência para urinar ou defecar em ambos os grupos. Em relação às alterações comportamentais, o amitraz provocou sedação (50%), ptose labial (33,4%) e palpebral (16,7%), enquanto que a xilazina promoveu ataxia (50%), sudorese perineal (33,4%), ptose palpebral (16,6%) e relaxamento do esfíncter anal (16,6%). Considera-se segura a injeção epidural de xilazina ou amitraz em eqüinos, pois as alterações clínicas e comportamentais promovidas são leves e não limitam seu uso.Universidade Federal de Santa Maria2009-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782009000200019Ciência Rural v.39 n.2 2009reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84782008005000056info:eu-repo/semantics/openAccessGuirro,Erica Cristina Bueno do PradoFerreira,Isabella Maria MarchesiniRoberto Sobrinho,GuilhermeValadão,Carlos Augusto Araújopor2009-03-13T00:00:00ZRevista
dc.title.none.fl_str_mv Injeção epidural preventiva de xilazina ou amitraz em eqüinos: efeitos clínicos e comportamentais
title Injeção epidural preventiva de xilazina ou amitraz em eqüinos: efeitos clínicos e comportamentais
spellingShingle Injeção epidural preventiva de xilazina ou amitraz em eqüinos: efeitos clínicos e comportamentais
Guirro,Erica Cristina Bueno do Prado
amitraz
analgesia
epidural
eqüinos
xilazina
title_short Injeção epidural preventiva de xilazina ou amitraz em eqüinos: efeitos clínicos e comportamentais
title_full Injeção epidural preventiva de xilazina ou amitraz em eqüinos: efeitos clínicos e comportamentais
title_fullStr Injeção epidural preventiva de xilazina ou amitraz em eqüinos: efeitos clínicos e comportamentais
title_full_unstemmed Injeção epidural preventiva de xilazina ou amitraz em eqüinos: efeitos clínicos e comportamentais
title_sort Injeção epidural preventiva de xilazina ou amitraz em eqüinos: efeitos clínicos e comportamentais
author Guirro,Erica Cristina Bueno do Prado
author_facet Guirro,Erica Cristina Bueno do Prado
Ferreira,Isabella Maria Marchesini
Roberto Sobrinho,Guilherme
Valadão,Carlos Augusto Araújo
author_role author
author2 Ferreira,Isabella Maria Marchesini
Roberto Sobrinho,Guilherme
Valadão,Carlos Augusto Araújo
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Guirro,Erica Cristina Bueno do Prado
Ferreira,Isabella Maria Marchesini
Roberto Sobrinho,Guilherme
Valadão,Carlos Augusto Araújo
dc.subject.por.fl_str_mv amitraz
analgesia
epidural
eqüinos
xilazina
topic amitraz
analgesia
epidural
eqüinos
xilazina
description A xilazina é o fármaco agonista adrenérgico α2 mais utilizado pela via epidural de eqüinos e sabe-se que o amitraz tem ação sobre esses receptores. Assim, foram avaliados os efeitos clínicos e comportamentais causados pela injeção epidural de 0,17mg kg-1 de xilazina (GX) ou de 0,1mg kg-1 de amitraz diluído em emulsão lipídica (GA) durante 24 horas, em doze eqüinos. A freqüência cardíaca e a altura de cabeça mantiveram-se inalteradas; a freqüência respiratória aumentou de T105 a T360 no GX; a temperatura retal elevou-se de T120 a T720 em GA e de T360 a T720 em GX. Não houve diferença no tempo de latência para urinar ou defecar em ambos os grupos. Em relação às alterações comportamentais, o amitraz provocou sedação (50%), ptose labial (33,4%) e palpebral (16,7%), enquanto que a xilazina promoveu ataxia (50%), sudorese perineal (33,4%), ptose palpebral (16,6%) e relaxamento do esfíncter anal (16,6%). Considera-se segura a injeção epidural de xilazina ou amitraz em eqüinos, pois as alterações clínicas e comportamentais promovidas são leves e não limitam seu uso.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782009000200019
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782009000200019
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-84782008005000056
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
dc.source.none.fl_str_mv Ciência Rural v.39 n.2 2009
reponame:Ciência Rural
instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron:UFSM
instname_str Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron_str UFSM
institution UFSM
reponame_str Ciência Rural
collection Ciência Rural
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1749140532269940736