Aplicação de retalho cutâneo no tratamento cirúrgico do hemangiopericitoma canino
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781998000100017 |
Resumo: | O hemangiopericitoma canino é uma neoplasia cutânea relativamente comum, que surge principalmente nos membros. As formas de terapia mais indicadas são a amputação; ressecção local e radioterapia, sendo freqüente a ocorrência de recidivas (GOLDSCHIMIDT & SHOFER, 1992). Os registros de seis cães atendidos no Serviço de Técnica Cirúrgica do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo foram revisados no período de julho de 1994 a julho de 1996. Foram avaliados os dados referentes à formação cutânea, técnica de retalho cutâneo utilizada, e evolução pós-operatória dos animais. Os cães pertenciam a diferentes raças, sendo três machos e três fêmeas com idade média de 9 anos. Em cinco cães, as massas neoplásicas surgiram nos membros e, em um cão, na região perineal. As técnicas de retalhos cutâneos utilizadas foram a H-plastia (2), retalho por avanço pediculado simples(1), retalho por transposição(2) e W-plastia(1). A cicatrização da pele levou de 10 a 15 dias com sobrevivência de 100% do retalho em cinco cães e 89% do retalho em um cão. Um dos animais veio a óbito 15 meses após a cirurgia devido a causas não relacionadas à neoplasia. Não ocorreu recidiva num intervalo que variou de 4 a 20 meses, desde a cirurgia até a presente data. A excisão cirúrgica do hemangiopericitoma canino com amplas margens de segurança, parece ser uma forma de terapia eficiente, uma vez que não ocorreram recidivas. O domínio das técnicas de retalhos cutâneos tem permitido tal procedimento, pois não há o receio de não se conseguir reconstruir os tecidos locais. A recuperação dos animais é mais rápida e o custo é menor em relação às outras formas de terapia. |
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