Manejo do nitrogênio no milho em semeadura direta em sucessão a espécies de cobertura de solo no inverno e em dois locais: I - efeito sobre a absorção de N
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781999000400002 |
Resumo: | A permanência de restos culturais sobre a superfície do solo altera os processos de imobilização e mineralização, diminuindo a disponibilidade de nitrogênio para o milho, principalmente, em sucessão a gramíneas. O objetivo do trabalho foi o de avaliar, em dois ambientes, os efeitos de dose e época de aplicação de N no milho (0-0; 0-160; 30-130 e 60-100kg/ha, respectivamente, na semeadura e em cobertura), em sistema de semeadura direta, implantado em duas épocas após a dessecação (1 e aos 20 dias) de duas coberturas de solo no inverno (aveia preta e ervilhaca comum) e da área em pousio invernal livre de plantas daninhas, sobre a absorção de N. Foram conduzidos dois experimentos com suplementação hídrica, sendo um em Eldorado do Sul e outro em Passo Fundo, no estado do Rio Grande do Sul, no ano agrícola 1996/97. Em Eldorado do Sul, a aplicação de N na semeadura foi benéfica, pois aumentou a absorção de N em relação ao tratamento com todo o N em cobertura, independentemente da cobertura de solo no inverno testada. Em Passo Fundo, somente no estádio de 3-4 folhas, houve vantagem da aplicação de N na semeadura em relação à aplicação total em cobertura sobre a absorção de N. Nos estádios de 6-7 folhas, 10-11 folhas e de pendoamento do milho, não houve diferença entre os tratamentos com N. O atraso na época de semeadura do milho, após a dessecação em 20 dias, mostra-se tecnicamente viável, principalmente quando em sucessão à aveia preta, pois aumentou na média dos sistemas de manejo de N 54 e 75% a absorção de N, no estádio de 3-4 folhas, respectivamente em Eldorado do Sul e em Passo Fundo. A absorção de N no tecido da planta de milho em sucessão à aveia preta foi menor em Eldorado do Sul do que em Passo Fundo, em todos os estádios avaliados. O aumento na dose de N, na semeadura, de 30 para 60kg/ha de N, não se constituiu em estratégia eficiente para aumentar a absorção de N, independentemente da cobertura de solo no inverno. |
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Manejo do nitrogênio no milho em semeadura direta em sucessão a espécies de cobertura de solo no inverno e em dois locais: I - efeito sobre a absorção de Nespécies de cobertura de solo no invernoZea mays L.época de semeadura após a dessecaçãodose e época de aplicação de NA permanência de restos culturais sobre a superfície do solo altera os processos de imobilização e mineralização, diminuindo a disponibilidade de nitrogênio para o milho, principalmente, em sucessão a gramíneas. O objetivo do trabalho foi o de avaliar, em dois ambientes, os efeitos de dose e época de aplicação de N no milho (0-0; 0-160; 30-130 e 60-100kg/ha, respectivamente, na semeadura e em cobertura), em sistema de semeadura direta, implantado em duas épocas após a dessecação (1 e aos 20 dias) de duas coberturas de solo no inverno (aveia preta e ervilhaca comum) e da área em pousio invernal livre de plantas daninhas, sobre a absorção de N. Foram conduzidos dois experimentos com suplementação hídrica, sendo um em Eldorado do Sul e outro em Passo Fundo, no estado do Rio Grande do Sul, no ano agrícola 1996/97. Em Eldorado do Sul, a aplicação de N na semeadura foi benéfica, pois aumentou a absorção de N em relação ao tratamento com todo o N em cobertura, independentemente da cobertura de solo no inverno testada. Em Passo Fundo, somente no estádio de 3-4 folhas, houve vantagem da aplicação de N na semeadura em relação à aplicação total em cobertura sobre a absorção de N. Nos estádios de 6-7 folhas, 10-11 folhas e de pendoamento do milho, não houve diferença entre os tratamentos com N. O atraso na época de semeadura do milho, após a dessecação em 20 dias, mostra-se tecnicamente viável, principalmente quando em sucessão à aveia preta, pois aumentou na média dos sistemas de manejo de N 54 e 75% a absorção de N, no estádio de 3-4 folhas, respectivamente em Eldorado do Sul e em Passo Fundo. A absorção de N no tecido da planta de milho em sucessão à aveia preta foi menor em Eldorado do Sul do que em Passo Fundo, em todos os estádios avaliados. O aumento na dose de N, na semeadura, de 30 para 60kg/ha de N, não se constituiu em estratégia eficiente para aumentar a absorção de N, independentemente da cobertura de solo no inverno.Universidade Federal de Santa Maria1999-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781999000400002Ciência Rural v.29 n.4 1999reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84781999000400002info:eu-repo/semantics/openAccessArgenta,GilberSilva,Paulo Regis Ferreira daRizzardi,Mauro AntônioBaruffi,Marcos JoãoBeheregaray Neto,Vascopor2006-12-08T00:00:00ZRevista |
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