Efeito da intensidade luminosa sobre a capacidade de predação de larvas do peixe-rei marinho Odontesthes argentinensis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Ricardo Vieira
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Freitas,Luciano Siqueira, Sampaio,Luís André
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782009000100040
Resumo: Este estudo teve como objetivo determinar o efeito da intensidade luminosa sobre a capacidade de predação de larvas do peixe-rei marinho Odontesthes argentinensis. Ovos fertilizados foram coletados na Praia do Cassino,Rio Grande, Rio Grande do Sul (RS). Ao completarem dois dias e posteriormente, 14 dias de vida, 15 grupos com 10 larvas foram transferidos para béqueres de 800mL. As larvas foram mantidas em jejum durante 12 horas nas intensidades luminosas de 0, 75, 150, 1500 e 3000lux (três repetições para cada tratamento). Logo em seguida foram oferecidos náuplios de Artemia sp. na densidade de oito náuplios mL-1 durante 15 minutos. As larvas foram imediatamente anestesiadas e fixadas em formol 10%. Posteriormente foi contado o número de náuplios presentes no trato digestório de cada larva. O número de presas ingeridas na primeira alimentação não diferiu significativamente (P>0,05) entre as larvas mantidas sob 75, 150, 1500 e 3000lux, mas foi observada uma tendência de redução na ingestão de náuplios à medida que a intensidade luminosa aumenta. Na intensidade de zero lux, o consumo foi significativamente inferior (P<0,05) em relação a 75, 150 e 1500lux, mas semelhante (P>0,05) ao consumo das larvas mantidas a 3000lux, sugerindo que as intensidades luminosas elevadas e o escuro não são apropriados para larvas de peixe-rei recém-eclodidas. O aumento no consumo de Artemia pelas larvas de 14 dias foi proporcional ao aumento da intensidade luminosa até 1500lux, quando foi estabilizado. Considerando a capacidade de predação, este estudo indica a utilização da intensidade luminosa igual ou superior a 75lux para a alimentação inicial das larvas de O. argentinensis, entretanto a intensidade luminosa deve ser ao menos de 1500lux a partir do 14o dia de vida.
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