Diferentes graus de moagem em dietas para cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hilcko,Karini Portela
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Félix,Ananda Portella, Oliveira,Simone Gisele de, Bortolo,Marcelino, Maiorka,Alex, Brito,Cleusa Bernardete Marcon de, Alves,Pâmela Fernandes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782009000800037
Resumo: As características físicas da dieta, dentre elas a granulometria, exercem importante papel no aproveitamento da dieta pelos animais. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da granulometria da dieta sobre a digestibilidade e a metabolizabilidade da energia de rações secas extrusadas para cães. Oito cães adultos da raça Beagle foram distribuídos em delineamento quadrado latino duplo (4 x 4), totalizando oito repetições no tempo. Os ingredientes foram moídos em peneiras de 0,8; 1,0; 1,2 e 1,5mm, resultando em rações com diâmetro geométrico médio (DGM) de 468, 476, 499 e 588µm, respectivamente. Cada período experimental foi composto por cinco dias para adaptação às dietas e cinco dias de coleta total de fezes. As análises de correlação e regressão linear demonstraram relação negativa entre o DGM e os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) da proteína bruta (y=94,82-42,05x), o extrato etéreo em hidrólise ácida (y=86,57-35,02x), os extrativos não nitrogenados (y=102,48-48,42x) e a energia metabolizável (y=3597,56-1697,00x). Não foi observado efeito do DGM sobre o consumo de matéria seca e o CDA da matéria seca. Houve piora na qualidade das fezes à medida que o DGM das dietas aumentou. Portanto, a menor granulometria da ração está relacionada ao melhor aproveitamento dos nutrientes e à energia da dieta e à produção de fezes de melhor qualidade pelos cães.
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