VITRIFICAÇÃO DE MÓRULAS COMPACTAS Mus musculus: EFEITO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO E DO PRÉ-RESFRIAMENTO DA SOLUÇÃO DE VITRIFICAÇÃO.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barichello,Eugenia Mariano da Rocha
Data de Publicação: 1992
Outros Autores: Silveira,Dalila Rosa da, Thiesen,Francisco Afonso, Medina,Fernando Thomas, Rubin,Mara Iolanda Batistella
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781992000300015
Resumo: Setecentas e quinze mórulas compactas de Mus musculus da cepa Suíço Albina foram vitrificadas, em dois experimentos, para avaliar, in vitro e in vivo, o efeito do tempo de equilíbrio e do pré-resfriamento da solução de vitrificação na sobrevivência após descongelamento. No experimento I (n =417) as mórulas foram vitrificadas em 4 tratamentos utilizando-se dois tempos de equilíbrio (5 e 10 minutos) na solução de vitrificação intracelular composta por 10% de glicerol + 20% de 1,2 propanediol (SVa) e duas temperaturas (4 e 20° C) na solução de vitrificação extracelular composta por 25% de glicerol + 25% de 1,2 propanediol (SVb). A análise estatística não demonstrou diferenças significativas entre os 4 tratamentos, após o descongelamento e cultivo in vitro aos 15 minutos (TI=97%; TII =92%; TIII=92,8%; TIV=94%), 24 horas (TI =90,2%; TII =84%; TIII =83,5%; TIV=89,2%) e 48 horas (TI =79,4%; TII =75%; TIII =73,2% e TIV=77,4%). No experimento II, 298 mórulas foram vitrificadas em 2 tratamentos. No TI foram utilizados 5 minutos de equilíbrio na SVa e SVb a 20°C e no TII 10 minutos na SVa e SVb a 4° C. Considerando apenas as receptoras prenhes, o índice de implantações foi de 54,2% (TI), 52,7% (TII) e 56,1% (frescos), não diferindo entre os tratamentos. Porém o índice de fetos obtido com o TII (45,9%) foi significativamente maior do que o índice obtido com TI (30,5%). A duração do tempo de equilíbrio e o pré-resfriamento da solução de vitrificação influenciaram o desenvolvimento in vivo das mórulas vitrificadas.
id UFSM-2_bd379fd8c92c8f1f5fbda69d02cc656c
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-84781992000300015
network_acronym_str UFSM-2
network_name_str Ciência rural (Online)
repository_id_str
spelling VITRIFICAÇÃO DE MÓRULAS COMPACTAS Mus musculus: EFEITO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO E DO PRÉ-RESFRIAMENTO DA SOLUÇÃO DE VITRIFICAÇÃO.camundongosvitrificaçãomórulasSetecentas e quinze mórulas compactas de Mus musculus da cepa Suíço Albina foram vitrificadas, em dois experimentos, para avaliar, in vitro e in vivo, o efeito do tempo de equilíbrio e do pré-resfriamento da solução de vitrificação na sobrevivência após descongelamento. No experimento I (n =417) as mórulas foram vitrificadas em 4 tratamentos utilizando-se dois tempos de equilíbrio (5 e 10 minutos) na solução de vitrificação intracelular composta por 10% de glicerol + 20% de 1,2 propanediol (SVa) e duas temperaturas (4 e 20° C) na solução de vitrificação extracelular composta por 25% de glicerol + 25% de 1,2 propanediol (SVb). A análise estatística não demonstrou diferenças significativas entre os 4 tratamentos, após o descongelamento e cultivo in vitro aos 15 minutos (TI=97%; TII =92%; TIII=92,8%; TIV=94%), 24 horas (TI =90,2%; TII =84%; TIII =83,5%; TIV=89,2%) e 48 horas (TI =79,4%; TII =75%; TIII =73,2% e TIV=77,4%). No experimento II, 298 mórulas foram vitrificadas em 2 tratamentos. No TI foram utilizados 5 minutos de equilíbrio na SVa e SVb a 20°C e no TII 10 minutos na SVa e SVb a 4° C. Considerando apenas as receptoras prenhes, o índice de implantações foi de 54,2% (TI), 52,7% (TII) e 56,1% (frescos), não diferindo entre os tratamentos. Porém o índice de fetos obtido com o TII (45,9%) foi significativamente maior do que o índice obtido com TI (30,5%). A duração do tempo de equilíbrio e o pré-resfriamento da solução de vitrificação influenciaram o desenvolvimento in vivo das mórulas vitrificadas.Universidade Federal de Santa Maria1992-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781992000300015Ciência Rural v.22 n.3 1992reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84781992000300015info:eu-repo/semantics/openAccessBarichello,Eugenia Mariano da RochaSilveira,Dalila Rosa daThiesen,Francisco AfonsoMedina,Fernando ThomasRubin,Mara Iolanda Batistellapor2014-09-05T00:00:00ZRevista
dc.title.none.fl_str_mv VITRIFICAÇÃO DE MÓRULAS COMPACTAS Mus musculus: EFEITO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO E DO PRÉ-RESFRIAMENTO DA SOLUÇÃO DE VITRIFICAÇÃO.
title VITRIFICAÇÃO DE MÓRULAS COMPACTAS Mus musculus: EFEITO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO E DO PRÉ-RESFRIAMENTO DA SOLUÇÃO DE VITRIFICAÇÃO.
spellingShingle VITRIFICAÇÃO DE MÓRULAS COMPACTAS Mus musculus: EFEITO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO E DO PRÉ-RESFRIAMENTO DA SOLUÇÃO DE VITRIFICAÇÃO.
Barichello,Eugenia Mariano da Rocha
camundongos
vitrificação
mórulas
title_short VITRIFICAÇÃO DE MÓRULAS COMPACTAS Mus musculus: EFEITO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO E DO PRÉ-RESFRIAMENTO DA SOLUÇÃO DE VITRIFICAÇÃO.
title_full VITRIFICAÇÃO DE MÓRULAS COMPACTAS Mus musculus: EFEITO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO E DO PRÉ-RESFRIAMENTO DA SOLUÇÃO DE VITRIFICAÇÃO.
title_fullStr VITRIFICAÇÃO DE MÓRULAS COMPACTAS Mus musculus: EFEITO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO E DO PRÉ-RESFRIAMENTO DA SOLUÇÃO DE VITRIFICAÇÃO.
title_full_unstemmed VITRIFICAÇÃO DE MÓRULAS COMPACTAS Mus musculus: EFEITO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO E DO PRÉ-RESFRIAMENTO DA SOLUÇÃO DE VITRIFICAÇÃO.
title_sort VITRIFICAÇÃO DE MÓRULAS COMPACTAS Mus musculus: EFEITO DO TEMPO DE EQUILÍBRIO E DO PRÉ-RESFRIAMENTO DA SOLUÇÃO DE VITRIFICAÇÃO.
author Barichello,Eugenia Mariano da Rocha
author_facet Barichello,Eugenia Mariano da Rocha
Silveira,Dalila Rosa da
Thiesen,Francisco Afonso
Medina,Fernando Thomas
Rubin,Mara Iolanda Batistella
author_role author
author2 Silveira,Dalila Rosa da
Thiesen,Francisco Afonso
Medina,Fernando Thomas
Rubin,Mara Iolanda Batistella
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barichello,Eugenia Mariano da Rocha
Silveira,Dalila Rosa da
Thiesen,Francisco Afonso
Medina,Fernando Thomas
Rubin,Mara Iolanda Batistella
dc.subject.por.fl_str_mv camundongos
vitrificação
mórulas
topic camundongos
vitrificação
mórulas
description Setecentas e quinze mórulas compactas de Mus musculus da cepa Suíço Albina foram vitrificadas, em dois experimentos, para avaliar, in vitro e in vivo, o efeito do tempo de equilíbrio e do pré-resfriamento da solução de vitrificação na sobrevivência após descongelamento. No experimento I (n =417) as mórulas foram vitrificadas em 4 tratamentos utilizando-se dois tempos de equilíbrio (5 e 10 minutos) na solução de vitrificação intracelular composta por 10% de glicerol + 20% de 1,2 propanediol (SVa) e duas temperaturas (4 e 20° C) na solução de vitrificação extracelular composta por 25% de glicerol + 25% de 1,2 propanediol (SVb). A análise estatística não demonstrou diferenças significativas entre os 4 tratamentos, após o descongelamento e cultivo in vitro aos 15 minutos (TI=97%; TII =92%; TIII=92,8%; TIV=94%), 24 horas (TI =90,2%; TII =84%; TIII =83,5%; TIV=89,2%) e 48 horas (TI =79,4%; TII =75%; TIII =73,2% e TIV=77,4%). No experimento II, 298 mórulas foram vitrificadas em 2 tratamentos. No TI foram utilizados 5 minutos de equilíbrio na SVa e SVb a 20°C e no TII 10 minutos na SVa e SVb a 4° C. Considerando apenas as receptoras prenhes, o índice de implantações foi de 54,2% (TI), 52,7% (TII) e 56,1% (frescos), não diferindo entre os tratamentos. Porém o índice de fetos obtido com o TII (45,9%) foi significativamente maior do que o índice obtido com TI (30,5%). A duração do tempo de equilíbrio e o pré-resfriamento da solução de vitrificação influenciaram o desenvolvimento in vivo das mórulas vitrificadas.
publishDate 1992
dc.date.none.fl_str_mv 1992-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781992000300015
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781992000300015
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-84781992000300015
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
dc.source.none.fl_str_mv Ciência Rural v.22 n.3 1992
reponame:Ciência Rural
instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron:UFSM
instname_str Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron_str UFSM
institution UFSM
reponame_str Ciência Rural
collection Ciência Rural
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1749140517958975488