Épocas de emergência de Brachiaria brizantha no desenvolvimento da cultura da soja

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Andréia Cristina
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Ferreira,Lino Roberto, Silva,Antônio Alberto da, Freitas,Rogério Soares, Mauro,Allan
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000400003
Resumo: A integração agricultura-pecuária beneficia simultaneamente a produção de grãos e a pecuária. Todavia, a forrageira tem sido a principal espécie daninha que compete com a cultura anual. Objetivou-se, neste trabalho, quantificar os efeitos de épocas de emergência de Brachiaria brizantha em relação à cultura da soja. O experimento foi realizado em casa de vegetação, avaliando-se sete épocas de emergência de B. brizantha em relação à cultura da soja (-21, -14, -7, 0, 7, 14 e 21 dias da emergência da soja) e da soja em monocultivo. No estádio R2 da soja, foram determinados o número de colmos de B. brizantha, a área foliar e a partição de biomassa seca de ambas as espécies e o número de folhas trifolioladas e de nós de soja. No estádio R8 da soja, foram avaliados a biomassa seca total da parte aérea e o número de colmos da forrageira, assim como a produção de grãos por planta e o número de vagens por planta e de sementes por vagem da soja. A época de emergência da B. brizantha em relação à da soja foi determinante no crescimento de ambas as espécies. Foi observada redução da produção de grãos por planta de soja consorciada, comparada ao monocultivo, de aproximadamente 97, 96, 91, 80, 34, 27 e 15% quando B. brizantha emergiu aos -21, -14, -7, 0, 7, 14 e 21 dias da emergência da soja, respectivamente, sendo o acúmulo de biomassa seca da parte aérea da forrageira nos respectivos tratamentos de 275, 279, 267, 202, 79, 46 e 23 gramas por vaso. Em ordem decrescente, a suscetibilidade das características morfológicas da soja, avaliadas no estádio R2, devido à interferência imposta por B. brizantha ocorreu da seguinte maneira: número de folhas trifolioladas e área foliar > biomassa seca de folhas, haste, raízes e nódulos > número de nós. O número de vagens por planta da soja consorciada foi semelhante ao do monocultivo quando B. brizantha emergiu aos 21 dias da emergência da soja, e o de sementes por vagem somente foi reduzido quando esta espécie emergiu a -21 e -14 dias da emergência da soja.
id UFSM-2_c5073b971e42c73e23729dc36547292d
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-84782005000400003
network_acronym_str UFSM-2
network_name_str Ciência rural (Online)
repository_id_str
spelling Épocas de emergência de Brachiaria brizantha no desenvolvimento da cultura da sojaGlycine maxbraquiáriacompetiçãointerferênciapartição de biomassaA integração agricultura-pecuária beneficia simultaneamente a produção de grãos e a pecuária. Todavia, a forrageira tem sido a principal espécie daninha que compete com a cultura anual. Objetivou-se, neste trabalho, quantificar os efeitos de épocas de emergência de Brachiaria brizantha em relação à cultura da soja. O experimento foi realizado em casa de vegetação, avaliando-se sete épocas de emergência de B. brizantha em relação à cultura da soja (-21, -14, -7, 0, 7, 14 e 21 dias da emergência da soja) e da soja em monocultivo. No estádio R2 da soja, foram determinados o número de colmos de B. brizantha, a área foliar e a partição de biomassa seca de ambas as espécies e o número de folhas trifolioladas e de nós de soja. No estádio R8 da soja, foram avaliados a biomassa seca total da parte aérea e o número de colmos da forrageira, assim como a produção de grãos por planta e o número de vagens por planta e de sementes por vagem da soja. A época de emergência da B. brizantha em relação à da soja foi determinante no crescimento de ambas as espécies. Foi observada redução da produção de grãos por planta de soja consorciada, comparada ao monocultivo, de aproximadamente 97, 96, 91, 80, 34, 27 e 15% quando B. brizantha emergiu aos -21, -14, -7, 0, 7, 14 e 21 dias da emergência da soja, respectivamente, sendo o acúmulo de biomassa seca da parte aérea da forrageira nos respectivos tratamentos de 275, 279, 267, 202, 79, 46 e 23 gramas por vaso. Em ordem decrescente, a suscetibilidade das características morfológicas da soja, avaliadas no estádio R2, devido à interferência imposta por B. brizantha ocorreu da seguinte maneira: número de folhas trifolioladas e área foliar > biomassa seca de folhas, haste, raízes e nódulos > número de nós. O número de vagens por planta da soja consorciada foi semelhante ao do monocultivo quando B. brizantha emergiu aos 21 dias da emergência da soja, e o de sementes por vagem somente foi reduzido quando esta espécie emergiu a -21 e -14 dias da emergência da soja.Universidade Federal de Santa Maria2005-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000400003Ciência Rural v.35 n.4 2005reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84782005000400003info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Andréia CristinaFerreira,Lino RobertoSilva,Antônio Alberto daFreitas,Rogério SoaresMauro,Allanpor2005-07-20T00:00:00ZRevista
dc.title.none.fl_str_mv Épocas de emergência de Brachiaria brizantha no desenvolvimento da cultura da soja
title Épocas de emergência de Brachiaria brizantha no desenvolvimento da cultura da soja
spellingShingle Épocas de emergência de Brachiaria brizantha no desenvolvimento da cultura da soja
Silva,Andréia Cristina
Glycine max
braquiária
competição
interferência
partição de biomassa
title_short Épocas de emergência de Brachiaria brizantha no desenvolvimento da cultura da soja
title_full Épocas de emergência de Brachiaria brizantha no desenvolvimento da cultura da soja
title_fullStr Épocas de emergência de Brachiaria brizantha no desenvolvimento da cultura da soja
title_full_unstemmed Épocas de emergência de Brachiaria brizantha no desenvolvimento da cultura da soja
title_sort Épocas de emergência de Brachiaria brizantha no desenvolvimento da cultura da soja
author Silva,Andréia Cristina
author_facet Silva,Andréia Cristina
Ferreira,Lino Roberto
Silva,Antônio Alberto da
Freitas,Rogério Soares
Mauro,Allan
author_role author
author2 Ferreira,Lino Roberto
Silva,Antônio Alberto da
Freitas,Rogério Soares
Mauro,Allan
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva,Andréia Cristina
Ferreira,Lino Roberto
Silva,Antônio Alberto da
Freitas,Rogério Soares
Mauro,Allan
dc.subject.por.fl_str_mv Glycine max
braquiária
competição
interferência
partição de biomassa
topic Glycine max
braquiária
competição
interferência
partição de biomassa
description A integração agricultura-pecuária beneficia simultaneamente a produção de grãos e a pecuária. Todavia, a forrageira tem sido a principal espécie daninha que compete com a cultura anual. Objetivou-se, neste trabalho, quantificar os efeitos de épocas de emergência de Brachiaria brizantha em relação à cultura da soja. O experimento foi realizado em casa de vegetação, avaliando-se sete épocas de emergência de B. brizantha em relação à cultura da soja (-21, -14, -7, 0, 7, 14 e 21 dias da emergência da soja) e da soja em monocultivo. No estádio R2 da soja, foram determinados o número de colmos de B. brizantha, a área foliar e a partição de biomassa seca de ambas as espécies e o número de folhas trifolioladas e de nós de soja. No estádio R8 da soja, foram avaliados a biomassa seca total da parte aérea e o número de colmos da forrageira, assim como a produção de grãos por planta e o número de vagens por planta e de sementes por vagem da soja. A época de emergência da B. brizantha em relação à da soja foi determinante no crescimento de ambas as espécies. Foi observada redução da produção de grãos por planta de soja consorciada, comparada ao monocultivo, de aproximadamente 97, 96, 91, 80, 34, 27 e 15% quando B. brizantha emergiu aos -21, -14, -7, 0, 7, 14 e 21 dias da emergência da soja, respectivamente, sendo o acúmulo de biomassa seca da parte aérea da forrageira nos respectivos tratamentos de 275, 279, 267, 202, 79, 46 e 23 gramas por vaso. Em ordem decrescente, a suscetibilidade das características morfológicas da soja, avaliadas no estádio R2, devido à interferência imposta por B. brizantha ocorreu da seguinte maneira: número de folhas trifolioladas e área foliar > biomassa seca de folhas, haste, raízes e nódulos > número de nós. O número de vagens por planta da soja consorciada foi semelhante ao do monocultivo quando B. brizantha emergiu aos 21 dias da emergência da soja, e o de sementes por vagem somente foi reduzido quando esta espécie emergiu a -21 e -14 dias da emergência da soja.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000400003
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000400003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-84782005000400003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
dc.source.none.fl_str_mv Ciência Rural v.35 n.4 2005
reponame:Ciência Rural
instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron:UFSM
instname_str Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron_str UFSM
institution UFSM
reponame_str Ciência Rural
collection Ciência Rural
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1749140526576173056