AFLATOXICOSE EM SUÍNOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schoenau,Luciana Silveira Flôres
Data de Publicação: 1994
Outros Autores: Varaschin,Mary, Salles,Mônica Weissmann Seabra, Santurio,Janio Morais, Barros,Claudio Severo Lombardo de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781994000200024
Resumo: RESUMO É descrito um surto de aflatoxicose em suínos Duroc de 2 a 6 meses, que consumiam ração contaminada por 519 ppb de aflatoxinas. A morbidade foi de 97%. A mortalidade foi alta, mas não determinada com exatidão. Os sinais clínicos incluíam recusa do alimento, pouco ganho ou perda de peso, diarreia e icterícia. Lesões subagudas e crônicas foram observadas em 4 porcos necropsiados. Nas lesões subagudas o fígado era escuro, com áreas centrolobulares hemorrágicas deprimidas, havia edema da parede da vesícula biliar e bile viscosa. Nos casos crônicos o fígado apresentava-se firme e amarelo-alaranjado. Havia líquido citrino nas cavidades e edema no cólon espiral. Havia avermelhamento da mucosa gástrica da região fúndica. Alterações subagudas eram necrose e hemorragias centrolobulares, hepatomegalocitose, fibrose e hiperplasia ductal. Nos casos crônicos havia fibrose, hiperplasia ductal, megalocitose e degeneração gordurosa hepatocelular. O diagnóstico de aflatoxicose foi feito baseado nos sinais clínicos, nos achados morfológicos e na presença de níveis significativos de aflatoxina na ração dos porcos (B1 = 484,3ppb, B2 = 110,8ppb, G1 = 343,7ppb e G2 = 99,2ppb). Frangos submetidos à mesma alimentação também desenvolveram lesões da toxicose.
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