Lechiguana em bovinos: aspectos patogênicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ladeira,Silvia
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Riet-Correa,Franklin, Bonel-Raposo,Josiane, Pacheco,Cléia Cardoso, Gimeno,Eduardo Juan, Portiansky,Enrique Leo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782010000400031
Resumo: Dois bovinos foram infectados com larvas de Dermatobia hominis na região escapular esquerda, e o local de infecção de um dos bovinos foi inoculado com Mannheimia granulomatis. Aos sete, 14, 21 e 28 dias, foram feitas biópsias cirúrgicas dos locais de inoculação das larvas para posterior estudo histológico, imuno-histoquímico e avaliação por microscopia eletrônica de transmissão. No bovino infectado somente com as larvas, as lesões histológicas se caracterizaram por dermatite eosinofílica, infiltrado de células mononucleares e proliferação de tecido conjuntivo. A inoculação simultânea de Dermatobia hominis e Mannheimia granulomatis provocou adicionalmente linfangite e microabscessos eosinofílicos, similares aos observados em casos espontâneos da enfermidade. Na amostra coletada aos 28 dias após a infecção bacteriana, foi observada, tanto na imuno-histoquímica, como por meio da microscopia eletrônica, a presença de corpos bacterianos aparentemente intactos no interior de fagossomas macrofágicos, sugerindo que a bactéria permanece dentro dos macrófagos até que algum fator desconhecido desencadeie o desenvolvimento da enfermidade. A Mannheimia granulomatis foi isolada de larvas coletadas aos 42 dias após a inoculação, demonstrando que a bactéria pode sobreviver por algum tempo na larva de Dermatobia hominis. Os dados do trabalho indicam que as larvas de Dermatobia hominis podem atuar como um fator contribuinte para o desenvolvimento da paniculite fibrogranulomatosa proliferativa.
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