Alelopatia intra-específica de extratos aquosos de folhas e raízes de alfafa na germinação e no crescimento inicial de plântulas de dois materiais de alfafa: crioulo e melhorado
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782008000200046 |
Resumo: | A alfafa é uma das culturas conhecidas que apresentam um tipo específico de alelopatia denominado autotoxicidade. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da concentração de extratos aquosos de partes (folhas e raízes) da planta de alfafa (material Crioulo) na germinação e no crescimento inicial de plântulas de dois materiais de alfafa (Crioulo e P5454). Placas de Petri contendo 50 sementes de cada variedade foram umedecidas com 10ml dos extratos em duas concentrações: 50% e 100% (extrato puro). Água deionizada foi usada como controle. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repetições para cada variedade. Após seis dias da germinação, procedeu-se à contagem do número de sementes germinadas, bem como à medição do comprimento do hipocótilo e da radícula de cada plântula. Os extratos aquosos das folhas inibiram a germinação e o comprimento da radícula e do hipocótilo das duas variedades. No entanto, para o material Crioulo, a inibição na germinação e no desenvolvimento inicial só ocorreu com o uso do extrato puro das folhas, enquanto que na P5454 o extrato diluído a 50% já reduziu tanto a germinação quanto o comprimento das plântulas. Os extratos aquosos das raízes não causaram inibição na germinação nem no comprimento das plântulas. Os resultados sugerem variações intra-específicas na tolerância aos compostos aleloquímicos e uma produção preferencial dos mesmos na parte aérea da planta de alfafa, material Crioulo. |
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