Semeadura direta de forrageiras de estação fria em campo natural com aplicação de herbicidas: I. Produção de forragem e contribuição relativa das espécies
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782004000300017 |
Resumo: | Os campos naturais apresentam estacionalidade na sua produção forrageira, a qual pode ser atenuada com a introdução de espécies de estação fria através de semeadura direta, aumentando a produção forrageira no inverno. Durante quatro anos, conduziu-se um experimento de semeadura direta de forragem de inverno, sobre campo nativo, em um Argissolo Vermelho-Amarelo, de textura superficial arenosa do norte do Uruguai. Em delineamento de blocos ao acaso com parcelas sub-subdivididas, foram testadas doses de herbicidas (glifosate 1L ha-1, glifosate 4L ha-1, paraquat 3L ha-1 e testemunha), como tratamento principal, aplicadas no ano 1994. A repetição ou não das mesmas doses no ano 1995 constituiu-se na subparcela, e a aplicação ou não das mesmas doses no ano 1996 constituiu-se na sub-subparcela. Os resultados mostraram que o maior distúrbio sobre a produção de forrageiras e contribuição das espécies do campo nativo foi provocado com a aplicação continuada de herbicidas sistêmicos na maior dose. Quando não foi aplicado herbicida (testemunha) havia onze espécies e com aplicação de glifosate 4L ha-1 havia seis espécies, bem como ocorreu uma substituição de espécies perenes por anuais. O herbicida paraquat e a dose baixa de glifosate mostraram efeitos intermediários entre o observado no campo nativo semeado com triticale e azevém sem tratar com herbicida e os provocados com glifosate na dose alta. Por outro lado, os rendimentos de matéria seca das espécies forrageiras invernais semeadas foram 63% maiores na dose mais alta de glifosate do que na testemunha, devido a um maior controle da competição que exercia o campo nativo. |
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